No último domingo, dia 13/02, a Pamcary participou do Pé na Estrada, programa do canal televisivo SBT, em uma matéria exclusiva. O repórter Jaime Alves esteve na Torre de Operações Pamcary e entrevistou Ricardo Monteiro, executivo responsável pela área de Gestão de Riscos da empresa. Confira a seguir os detalhes dessa conversa.
Riscos da rotina na estrada
Os caminhoneiros estão sujeitos a vários riscos diariamente ao rodarem nas estradas brasileiras. Entre os perigos, os que mais trazem danos materiais e humanos são os roubos e os acidentes, incluindo perdas irreparáveis.
Afinal, o que traz mais prejuízo: roubo ou acidente?
A resposta é: acidente. Seus custos são muito mais caros quando comparados ao montante gasto para reparar as perdas por roubos.
Algumas das principais consequências resultantes dos acidentes são:
– Custos altos.
– Danos a terceiros.
– Danos ao meio ambiente.
– Danos ao patrimônio.
– Danos à imagem.
– Despesas processuais e hospitalares.
– Perdas de vidas.
Quanto é gasto em cada caso?
De acordo com a Pamcary, especializada em seguros e gestão de riscos logísticos, os acidentes representam 57% de todos os prejuízos envolvendo o transporte de cargas.
Em 2020, as perdas com roubos somaram R$ 1,2 bilhão. Já os gastos resultantes de acidentes chegaram a R$ 18 bilhões.
Segundo Ricardo Monteiro, o potencial de risco de um acidente é 18 vezes maior que o de um roubo. Esses dados são provenientes da análise de cerca de 6 mil atendimentos a sinistros por ano, realizados pela Torre de Operações Pamcary.
Principais causas
A Torre de Operações também analisa todos os atendimentos e revela as principais causas dos acidentes. A cada atendimento feito, são levantadas mais de 90 informações sobre cada evento, gerando diagnósticos precisos.
Dessa forma, chegamos à conclusão de que as principais causas são:
– Excesso de velocidade.
– Excesso de direção contínua durante o percurso do motorista (sem pausas).
Contradição e ineficiência da cadeia logística
A falta de descanso, a pressão por produtividade e a correria para cumprir horários formam uma combinação perigosa ao volante.
E esse fator é acentuado por uma prática contraditória: os motoristas são pressionados a acelerar para transportar a carga, mas, ao chegarem ao destino, ficam horas ou até dias esperando para descarregar no pátio.
Toda essa perda de tempo e atrasos na viagem acabam gerando mais prejuízos para o caminhoneiro, a ponta mais vulnerável dessa cadeia. Confira a matéria completa no programa: https://www.youtube.com/watch?v=TWhH137IBRg