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Consórcio é uma ótima opção para trocar de caminhão

A vida da estrada precisa, antes de tudo, de planejamento. Devem-se planejar rotas, custos, paradas para descanso, alimentação, abastecimento e os dias em que se quer ficar em casa. Além desse planejamento normal do dia a dia, o caminhoneiro precisa organizar seu futuro, especialmente, considerando a vida útil do veículo que opera.

Isso se deve, principalmente, ao aumento dos custos ao longo do tempo. Quanto mais velho um caminhão fica, maiores são os custos com manutenção e mais paradas não planejadas são necessárias, devido a quebras e a outros problemas.

Uma das formas mais bem planejadas de se ter um caminhão novo ou seminovo é o consórcio. Além da possibilidade de planejamento, o consórcio tem custo menor, já que não há juros, como em um financiamento, sendo cobradas apenas taxas administrativas. Outra vantagem é que esse tipo de crédito é mais fácil de obter por ter menos burocracia envolvida.

E, quando o caminhoneiro vir que está na hora de trocar de caminhão, poderá dar um lance para tentar ser contemplado antecipadamente, recebendo o valor para compra do novo veículo e continuando a pagar as parcelas regulares do contrato.

Mas, se não quiser dar um lance, poderá esperar até ser contemplado. Mensalmente são realizadas contemplações por sorteio, que variam em quantidade, dependendo do número de cotas vendidas. Se der sorte, poderá receber o valor em poucos meses.

Ou seja, o consórcio é uma ótima forma de evitar custos e burocracia e de se planejar para continuar sendo competitivo em um mercado cada vez mais concorrido.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Caminhoneiro Gestão de risco

Acidentes custam bilhões ao país todos os anos

Todos os dias, ruas e rodovias de todo o Brasil são palco de inúmeros acidentes de trânsito, resultando em feridos, mortos e bilhões de reais em prejuízos a todos os brasileiros. Somente em 2021, foram registrados 632.764 acidentes de trânsito no país, o que dá mais de 70 acidentes por hora todos os dias do ano.

O que impressiona também é que, a cada 100 acidentes, pelo menos cinco envolvem caminhões. Apesar de o número ser muito inferior ao total de acidentes com automóveis, quando há um caminhão, os danos são muito maiores por causa da massa total desse tipo de veículo.

Em um acidente que envolve um caminhão, mesmo que sem vítimas, os custos associados ao sinistro custam em média R$ 22,3 mil por veículo. Quando há feridos, esses custos sobem para R$ 65,6 mil e podem chegar a mais de R$ 50 mil se houver vítima fatal. Se não houver custo com internação hospitalar, o valor é mais baixo, porém, quando se perde uma vida, ele é muito mais alto.

Além dos custos diretamente relacionados com o sinistro, existem outros que não são tão divulgados, como tempo parado para recuperação do veículo devido aos danos, perda e realocação de carga para outros caminhões e perda de rentabilidade até a recuperação total do veículo e do motorista.

Alguns tipos de acidentes são ainda mais caros devido ao envolvimento de mais veículos, aos tipos de cargas transportadas – como produtos químicos, que causam danos ambientais graves –, além de danos às rodovias, com estruturas destruídas, como sinalização e pontes.

Ou seja, para evitar esse tipo de problema, além de um bom seguro para o veículo e para a carga transportada, o motorista precisa dirigir da forma mais cuidadosa possível, levando a sério os conceitos de direção defensiva – como conduzir com cautela –, cuidando das atitudes de outros motoristas, além de seguir as leis de trânsito, considerando sempre que o quilômetro mais perigoso da viagem é que está por vir.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Caminhoneiro

Caminhoneiro é amparado por lei em diversas áreas, mas também tem deveres

Nos últimos anos, os caminhoneiros passaram a contar com cada vez mais leis que trazem uma série de garantias, a fim de evitar concorrência desleal, jornada excessiva de trabalho e pagamento de valores de frete abaixo dos custos.

É o caso das conhecidas Lei do Pagamento de Frete, Lei do Vale-Pedágio Obrigatório e Lei do Descanso. A primeira cria um vínculo por meio dos cadastros RNTRC (Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas) da empresa contratante e do caminhoneiro, gerando um código único. Após a execução do serviço de transporte, o caminhoneiro precisará ser pago de acordo com o exigido pela ANTT, como por meio de empresas administradoras de pagamentos eletrônicos de fretes.

A Lei do Vale-Pedágio Obrigatório foi criada em 2001, separando o valor pago nos pedágios do valor do frete. Ou seja, com a lei, são os donos das cargas os responsáveis pelo pagamento dos pedágios na rota em que a carga irá transitar. O pagamento deve ser feito por meio eletrônico, como por cartão ou TAG instalada no caminhão, que libera a cancela do pedágio automaticamente.

Já a Lei do Descanso estabelece os limites de jornada diária de trabalho para os caminhoneiros. De acordo com o texto, o caminhoneiro não poderá trabalhar em jornadas exaustivas, sendo uma forma de evitar problemas de saúde e acidentes em decorrência do excesso de trabalho.

Para cumprir a lei, o caminhoneiro precisará seguir algumas condutas:

  • Jornada de trabalho de 8 horas diárias (com possibilidade de até duas horas extras), sendo 44 horas por semana.
  • Intervalo mínimo de uma hora para cada refeição.
  • Repouso de 11 horas a cada 24 horas, obrigatoriamente, com veículo estacionado.
  • Descanso semanal de 35 horas.
  • Intervalo mínimo de 30 minutos para descanso a cada 5,5 horas dirigindo sem parar.

O caminhoneiro também deverá receber pagamento adicional por horas extras, trabalho noturno e tempo de espera para carga e descarga, se houver.

Mas, além dos benefícios, o caminhoneiro precisa estar atento às obrigações que essas leis trazem. No caso da Lei do Pagamento de Frete, caso seja constatado que o motorista recebeu o pagamento, sendo o valor total ou parcial feito por fora, ou seja, por um meio que não seja o estabelecido pela ANTT, ele poderá ser multado com valores que variam de R$ 550,00 a R$ 10.500,00 e, se for entendido que houve má-fé, ele pode até perder seu registro (RNTRC).

Caso seja oferecido ao caminhoneiro o pagamento do frete de outra forma, poderá ser feita uma denúncia na ANTT por meio do telefone 166, e a agência poderá responsabilizar o embarcador.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Caminhoneiro

Caminhoneiro influencer, saiba como se tornar um

Nos últimos anos, um termo vem se tornando extremamente popular nas redes sociais: influencer – ou influenciador digital. Geralmente, essas são pessoas comuns que, de uma forma ou de outra, acabaram ganhando milhares – ou até mesmo milhões – de seguidores nas redes sociais e se tornaram importantes produtores de conteúdo.

Dentro do segmento de transportes, isso não é diferente. É fácil para o caminhoneiro se lembrar de nomes de motoristas famosos no Brasil e no mundo que compartilham seu dia a dia com milhares de pessoas.

Para se tornar um influencer, não existe uma receita pronta e, pode ter certeza, existem milhares de pessoas sonhando com isso nesse momento. Um dos principais pilares da fama dessas pessoas se dá pelo conteúdo.

Eles definem um público específico, geralmente dentro de um nicho, e iniciam a publicação de materiais, vídeos, textos e fotos com qualidade e frequência. Boa parte da fama vem da frequência das postagens. Ao longo do tempo, o nome de quem publica vai se tornando mais conhecido, e as pessoas começam a esperar para receber aquele conteúdo, que precisa ser diário, a cada dois ou três dias ou, no máximo, a semanal. Períodos de tempo muito longos entre as publicações não vão ajudar.

Outra dica importante é incentivar que o público interaja nas publicações – e sempre responder a essas interações. Mas sobre o que falar? Muita gente começa a ganhar fama e seguidores com conteúdos simples, sem produções caras, mas autênticos. É o caso de caminhoneiros que fazem vídeos dentro da cabine, ao lado de seus caminhões, e vão mostrando o seu dia a dia de trabalho.

As paisagens de quem viaja também podem ser interessantes fontes de “views”, e mostrar isso sempre que possível pode gerar bastante engajamento com o público.

E, quando você começar, não espere ganhar 15 milhões de seguidores em duas semanas. Isso pode demorar. Mas o segredo é não desistir e continuar publicando, mesmo que seja para poucas pessoas, pois são elas que vão trazer cada vez mais público para suas postagens.

E, quem sabe, depois de algum tempo, você se torne mais um influencer conhecido no segmento de transportes, sendo até convidado e pago para participar de eventos. Que tal?

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Caminhoneiro Pamcard Vale-abastecimento Pamcard

CONTROLE FINANCEIRO: COMECE HOJE MESMO.

Quando você trabalha na estrada, precisa controlar a velocidade durante a viagem, controlar a carga horária e controlar a manutenção do seu bruto, entre outras coisas. Mas há um item que, às vezes, passa batido e que também precisa ser controlado: as suas finanças.

Não é nenhuma novidade que, quanto mais você cuida do seu “dim-dim”, mais tempo ele fica no seu bolso.

Sabemos que não é fácil gerenciar nosso dinheiro, ainda mais diante de tantos aumentos de preços e desafios financeiros. Porém, existem algumas medidas que estão, sim, ao seu alcance e que podem ser tomadas rapidamente.

Uma delas é você receber o valor para despesas com combustíveis de maneira separada do frete. Com isso, vai ter mais controle sobre seus gastos no dia a dia e ainda vai economizar um bom dinheiro.

Ao pedir ao seu contratante para separar o valor do combustível do valor do frete, você está dando um grande passo em direção a uma vida financeira mais saudável e organizada. E pode fazer isso, por exemplo, optando por receber o valor do combustível no Vale-Abastecimento Pamcard, marca que é líder de mercado e está na estrada há muitos anos.

Algumas das vantagens de usar o Vale-Abastecimento Pamcard é ter a garantia de pagar o preço do débito no combustível e ter total liberdade de usar o valor do frete no Cartão Pamcard.

Antes de pegar a estrada, pegue um caderninho e comece a controlar seus ganhos e suas despesas na ponta do lápis. Afinal, cada centavo economizado pode fazer uma grande diferença lá na frente.

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Caminhoneiro

Agregar pode ser uma ótima opção

O caminhoneiro autônomo está com as despesas em alta e o lucro cada vez mais apertado, e não ter garantias de carregamento pode piorar ainda mais essa situação. Por isso, o agregamento do veículo pode ser uma boa opção para não depender só da sorte na hora de encontrar bons fretes.

Quando um caminhoneiro autônomo agrega seu caminhão a uma transportadora, ele passa a trabalhar quase que exclusivamente para ela. Nesse caso, a empresa é a responsável por fazer o levantamento das cargas disponíveis e das rotas, e o caminhoneiro ganha tempo e pode aumentar sua rentabilidade graças à maior agilidade para carregar, sem a necessidade de procurar cargas.

Além disso, o transportador consegue prever quanto vai ganhar ao longo do mês. Algumas transportadoras pagam por quilômetro rodado; outras, por carga transportada, mas, como vai existir mais agilidade no transporte, é possível saber qual valor será recebido dentro de um período de tempo.

Algumas transportadoras também trabalham oferecendo benefícios extras para os motoristas autônomos, que, além da renda maior, podem pagar menos no combustível – abastecendo em postos conveniados ou com cartão fidelidade –, podem pagar menos em manutenções e, até mesmo, podem concorrer a prêmios ao longo do ano.

Dentro desse segmento, algumas empresas também oferecem a possibilidade de o motorista buscar parte das cargas sozinho, caso ele queira ter mais liberdade na hora de escolher os fretes. Com isso, ele realiza apenas uma parte das viagens com cargas originadas do agregamento.

E, para as transportadoras, agregar caminhões significa fazer a frota crescer rapidamente. Algumas empresas chegam a ter mais de 80% da frota que presta serviço para ela vinda de agregados e transportadores pequenos, que são terceirizados.

Ou seja, dentro desse universo, todo mundo pode sair ganhando.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Nunca foi tão importante fazer contas

Todos vimos, nas últimas semanas, os grandes aumentos de custos no setor de transportes, com os insumos cada vez mais caros. Todos esses acontecimentos globais impactam o bolso do caminhoneiro, e é justamente nessa hora que os cálculos precisam ser feitos com mais exatidão.

Com o ataque do exército russo à Ucrânia, o valor do diesel disparou. O barril do petróleo, que custava USD 80,00, subiu para USD 140,00 em poucos dias, e isso aconteceu porque a Rússia é a segunda maior produtora de petróleo do mundo. Outros itens necessários ao transporte, como a Arla32, também tiveram seus preços reajustados.

Essas mudanças reduzem o ganho dos caminhoneiros ao mínimo. Ter lucratividade é essencial, independentemente se trata-se de uma empresa multinacional ou de um caminhoneiro que trabalha por conta própria com apenas um caminhão na garagem. O lucro é essencial para que qualquer empresa consiga existir de forma saudável.

Contudo, só é possível ter lucro se o empresário – ou o caminhoneiro – souber quanto custa para trabalhar. Embarcar em seu caminhão um frete de R$ 5 mil brutos enquanto os custos superam esse valor é pagar para trabalhar, como dizem na estrada.

E cada centavo importa na hora de fazer as contas. O diesel, que é o principal insumo dos transportes, representa 40% dos custos, e ainda há os gastos com pneus, manutenção preventiva e corretiva, seguro, depreciação do caminhão, IPVA e o salário do motorista – que é você. Tudo precisa ser calculado corretamente.

Depois de ter os valores dos custos em mãos, é mais fácil saber se o valor oferecido para o transporte de uma carga vai valer a pena ou não. Se empatar, você está perdendo. É preciso considerar gastos extras durante as viagens, e o valor pago pelo contratante do frete deve ser sempre maior que o seu custo para transportar uma carga.

Então, para ter saúde financeira, a única receita é usar uma calculadora, ter uma planilha e fazer contas. Sem isso, não tem como lucrar.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Conta digital Pamcard

Conta digital traz liberdade e facilidade sem burocracia

Nos últimos anos, o mundo todo tem passado por uma revolução, rápida e silenciosa, que alterou completamente diversas relações tradicionais que tínhamos até pouco tempo atrás. Entre as mudanças, uma das mais importantes foi a popularização do uso dos smartphones, que permitem o uso de milhares de aplicativos com as mais variadas funções, reinventando e aprimorando tecnologias com uma velocidade inimaginável.

Para citar apenas um exemplo dessa revolução, estão as contas bancárias digitais. Oferecendo uma série de benefícios para os usuários, sem a necessidade de enfrentar longas filas nem de pagar altas taxas e eliminando a burocracia, essas contas trazem praticidade e ganham cada vez mais adeptos em todo o mundo.

Geralmente, toda a operação, desde a coleta dos dados do interessado até o suporte após a abertura da conta, é feita de forma online e facilitada. O cliente pode estar em qualquer lugar do mundo, basta ter uma conexão com a internet para receber o apoio necessário da instituição financeira. Com isso, o tempo para solucionar qualquer demanda cai drasticamente.

Outra grande vantagem é a redução de taxas. Na maioria dos casos, o usuário não paga quase nada para usar a conta, e outras cobranças, como anuidade, taxas para transferências, saques ou depósitos, são muito reduzidas ou nem existem. Isso se deve ao fato de os bancos digitais não terem agências bancárias, tudo é feito de forma online, o que reduz muito os custos.

E também tem a transparência. Tudo o que o cliente faz com a sua conta digital fica registrado no aplicativo, facilitando na hora de saber onde e quando cada real foi gasto.

A burocracia é outro fator praticamente inexistente. Para abrir uma conta digital, geralmente são necessárias algumas fotos de documentos e selfies e, em menos de 24 horas, a conta é aberta no nome do cliente. Ou seja, nada daquela lista de papéis que os bancos tradicionais exigem, com montes de comprovantes, documentos, cópias e sabe-se lá mais o quê.

Alguns tipos de contas digitais também possibilitam que o dinheiro guardado lá renda por meio do Código de Depósito Interbancário, ou CDI, que pode ser mais vantajoso que o rendimento da poupança tradicional.

Esses são apenas alguns exemplos da liberdade que a revolução tecnológica tem trazido para todos. Trazendo tal evolução para o mundo do TRC, seria muito bom se fosse criada uma conta digital exclusiva para o caminhoneiro, com ainda mais vantagens para o dia a dia na estrada, não é mesmo?

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Caminhoneiro Instituto Cuidando do Futuro

Programa VIDA: entenda a importância de reduzir o número de acidentes nas estradas

Os acidentes nas estradas brasileiras ainda representam uma grande preocupação para o setor de logística devido aos seus graves impactos, tanto no que diz respeito a bens materiais quanto a vida humana. Pensando nisso, o programa VIDA surgiu como uma iniciativa de conscientização e redução dessas ocorrências, a fim de promover importantes ações entre os caminhoneiros.

Por que é necessário reduzir acidentes?

Os acidentes totalizam 57% de todos os prejuízos envolvendo o transporte de cargas, segundo um levantamento feito pela Pamcary, especializada em seguros e gestão de riscos logísticos.

Outro dado importante, também apontado pela empresa, é que houve um aumento de 16% no número de casos entre 2019 e 2021. Em 2020, as perdas decorrentes de acidentes somaram R$ 18 bilhões.

O que é o programa VIDA?

O acrônimo VIDA vem de Valorizando Indivíduos, Diminuindo Acidentes, e o programa foi criado pelo Instituto Cuidando do Futuro, ONG composta por voluntários da Pamcary. Seu objetivo é educar os motoristas em relação aos impactos gerados em acidentes, além de acompanhar e orientar esses profissionais sobre as melhores práticas para prevenir situações de risco.

Três pilares compõem o programa VIDA:

Educação

Representado pela Sala de Cultura, trata-se de uma ferramenta que promove a formação do Motorista Socialmente Responsável, título que o caminhoneiro recebe após concluir o treinamento oferecido por meio de aulas online e presenciais.

Os módulos de ensino são transmitidos virtualmente, pela plataforma Zoom, com dicas de segurança tanto para os motoristas quanto para os seus contratantes. No final, o caminhoneiro e a empresa recebem um certificado de conclusão.

Prevenção

Representado pelo Centro de Apoio ao Motorista em Risco, realiza o acompanhamento do trajeto do caminhoneiro, identificando, por exemplo, quando ele trafega constantemente em velocidade elevada.

Para se conectar, o motorista pode baixar o aplicativo voluntariamente ou por meio da empesa contratante, que fornece seus dados.

Quando é identificada uma parada, um operador entra em contato com o condutor para alertá-lo de seus desvios. No final da conversa, o caminhoneiro é convidado à Sala de Cultura.

Requalificação

Representado pelo Fórum de Análise de Sinistros, é uma estratégia que visa tratar os passos subsequentes à ocorrência de um acidente.

Primeiramente, o caso é exposto internamente, no fórum, e os envolvidos são identificados. Em seguida, existe a conversa com o motorista. Com autorização da empresa envolvida, o condutor recebe um contato, que tem o objetivo de obter informações e confirmar os fatores que contribuíram para o ocorrido.

Por último, no plano de ação, o motorista pode ter seu cadastro bloqueado ou rebaixado no Telerisco (empresa responsável pela pesquisa de risco para motoristas) e, para recuperá-lo, precisará receber um conteúdo específico relativo ao acidente que cometeu.

Todas essas ações são de extrema importância para um trânsito cada vez mais seguro, poupando danos materiais e, principalmente, vidas.

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Caminhão Caminhoneiro

Calço nas rodas das carretas é essencial para garantir a segurança

Uma carreta carregada é extremamente pesada e, por isso, em caso de acidente, os danos podem ser graves. Isso pode ser notado especialmente em operações de engate e desengate do veículo, que podem se tornar uma grande dor de cabeça em poucos segundos.

Nesse caso, apesar do peso, se o implemento estiver em um local desnivelado, poderá descer quando se tentar realizar o engate, ganhando velocidade e podendo atingir outros veículos, construções e até pessoas. Notícias do tipo, infelizmente, têm sido comuns na mídia nos últimos anos.

Para evitar esse tipo de acidente, um objeto simples e barato oferece uma garantia extra de segurança se houver falha nos freios do implemento. São os calços. Eles custam cerca de R$ 40, ou até menos, dependendo do material usado na fabricação – que pode ser de plástico reforçado, borracha ou madeira – e devem ser colocados nas rodas do implemento, evitando que elas girem e movimentem o veículo.

Quando calçado corretamente, mesmo que o implemento seja empurrado pelo cavalo mecânico, ele não poderá se movimentar mais do que alguns centímetros e, dificilmente, esse sistema auxiliar de segurança falhe.

Essa é uma opção barata, simples de usar e muito fácil de ser instalada antes das operações de engate e desengate, evitando grandes problemas.

Após o engate, não deixe de fazer uma conferência geral antes de remover os calços, para ver se realmente a quinta-roda realizou o travamento correto com o pino-rei e se todas as mangueiras estão devidamente engatadas e operando. No desengate, não se esqueça de realizar o acionamento manual do freio de estacionamento do implemento.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.