A profissão de caminhoneiro mudou – e muito – de alguns anos para cá. A imagem que se tinha do caminhoneiro era a de um cara grande, forte, bruto, e o caminhão era algo que precisava de muita força para ser guiado. Hoje, o caminhão ficou fácil de dirigir, tem o volante leve, é confortável e bem-acabado e alguns modelos são mais completos que muitos carros de passeio.
O caminhoneiro também perdeu essa fama e se tornou um profissional do volante, uniformizado e trabalhando de forma tranquila na cabine.
Essa mudança na percepção em relação à profissão e também nos veículos tem trazido as mulheres para o trabalho na estrada. A cada dia, é mais comum o interesse delas nos caminhões, apesar das dificuldades que ainda existem nas estradas.
Entre os principais pontos de dificuldade está a falta de infraestrutura dos pontos de parada e das empresas, que não fornecem locais adequados para elas, com banheiros, chuveiros e áreas de espera, por exemplo.
Outro ponto que cria dificuldades é o assédio, tanto sexual quanto moral, que, infelizmente, ainda acontece nas rodovias. Mas, assim como a evolução dos caminhões e do trabalho na estrada, esse fator tem diminuído e as mulheres estão cada vez mais presentes nas estradas.
E não é só a presença feminina que conta, as mulheres trabalham tão bem que várias transportadoras têm criado programas de recrutamento específicos para elas, que incluem treinamento e capacitação, para que conheçam cada detalhe da operação de um caminhão, além de receberem noções de mecânica e das tecnologias embarcadas nos veículos.
Mas, com perseverança e foco no trabalho, cada vez mais, as mulheres vêm superando todas as dificuldades na luta por igualdade, por melhores condições de trabalho e por respeito, derrubando todos os estereótipos criados.
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