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Por que um seguro para caminhão é tão necessário?

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Por que um seguro para caminhão é tão necessário?

Ser caminhoneiro no Brasil é enfrentar uma série de riscos na estrada. Além do risco das viagens, como acidentes, o caminhoneiro ainda enfrenta perigos extras, como os assaltos. Apenas no Rio de Janeiro, um dos estados com maior número de ocorrências de roubos de caminhões no país, foram 9.182 caminhões e cargas roubadas em 2018. Esse número representa, praticamente, uma ocorrência por hora.

O número de acidentes também é alto. A PRF registrou, somente em rodovias federais, mais de 69 mil acidentes em 2018. Cerca de 30% desses acidentes envolvem caminhões.

Além dos riscos citados acima, ainda existem outros percalços enfrentados pelos caminhoneiros, como a venda de seguros que não são tão seguros. Aqui, entra o caso das cooperativas ou associações de seguro.

Elas funcionam por meio de um conjunto de associados, reunidos para criar uma poupança em dinheiro, para ser usada em caso de sinistro com o caminhão de algum dos cooperados.

Essas cooperativas oferecem preços considerados baixos, com a promessa de o cliente ter a mesma proteção que em uma seguradora. Porém, esse tipo de serviço, muitas vezes, não oferece garantia de que o seguro será realmente pago quando for necessário.

Ou seja, se acontecer qualquer problema e houver a necessidade de utilizar o seguro, o caminhoneiro pode não receber, e se receber, a indenização pode demorar muito tempo para ser paga.

Por isso, para se ter tranquilidade, é preciso contar com um seguro que seja de fácil contratação, e que esteja presente quando for necessário.

A melhor opção é contratar seguros com seguradoras de renome, com uma grande carteira de clientes, que ofereça a proteção que o caminhoneiro precisa, e também ofereça serviços, como guincho e outros, que são tão necessários no caso de um sinistro.

A forma ideal de encontrar esses seguros de confiança é pesquisar, conversar com quem já possui um seguro, saber sobre o pagamento das indenizações, se é feito corretamente e em um prazo curto.

Seguro tem que ser feito com quem entende.

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ANTT divulga nota sobre a Política de Preços Mínimos do Frete

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ANTT divulga nota sobre a Política de Preços Mínimos do Frete

A ANTT publicou na última segunda-feira, 25 de março, uma nota referente à Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. Na nota, a Agência informa que a nova tabela de fretes está em estudos, e uma nova proposta de valores para os fretes rodoviários será publicada nos próximos dias.

A nota informa ainda que assim que a proposta for aprovada pela diretoria da ANTT, os estudos e a minuta da nova Política de Preços Mínimos do Frete passará por uma audiência pública, que deve durar 45 dias, para que os interessados, transportadores, caminhoneiros autônomos, sindicatos e outros, possam conhecer a proposta e sugerir ajustes e melhorias.

A previsão é de que essa audiência pública dure até maio.

A ANTT realizará também sessões presenciais em todas as regiões do país, principalmente para ampliar a participação dos caminhoneiros nessas sessões.

A nova tabela de fretes da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas deverá ser publicada em junho, após elaboração de um relatório da ANTT.

O relatório da consulta pública e os estudos sobre a tabela de fretes serão publicados integralmente no site da ANTT.

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Manutenção preventiva é mais barata que a corretiva

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Manutenção preventiva é mais barata que a corretiva

Manter um caminhão rodando não é barato, mas pode ficar ainda mais caro se ocorrer uma falha mecânica não programada durante uma viagem. Para não ser pego de surpresa, o caminhoneiro deve estar atento ao comportamento do caminhão, e também seguir à risca a manutenção preventiva, que evita falhas inesperadas.

De acordo com estudos, a manutenção preventiva, que previne problemas, e a manutenção preditiva, que descobre um problema antes dele ocorrer, podem ser até 30% mais baratas que a manutenção corretiva, quando o caminhão para por uma falha mecânica grave. Além da questão financeira, também existe a questão da segurança. Um veículo, independente do ano em que foi fabricado, quando está com todos os seus sistemas funcionando corretamente, reduz consideravelmente a possibilidade de se envolver em um acidente. Entre os itens da manutenção preventiva que o caminhoneiro deve sempre estar atento, destacamos alguns que são mais exigidos pelo veículo, como suspensão e freios.

Freios
Os caminhões atuais utilizam sistema de freios a ar. Diariamente o caminhoneiro deve verificar a regulagem e a situação das cuícas, lonas de freio e também dos tambores ou discos, mantendo o sistema de frenagem funcionando corretamente. Também é necessário ter atenção com o sistema de ar do veículo, verificando o compressor, mangueiras e os balões. Essa última peça precisa ser drenada eventualmente, já que acumula água e pode reduzir a eficiência da frenagem.

Caso seja notado qualquer sinal de problema nesse sistema, o caminhão deve ser levado à uma oficina para concerto.

Suspensão
O caminhoneiro deve sempre estar atento ao sistema de amortecimento do veículo, verificando a situação das molas e amortecedores, além de sempre estar atento aos batentes, buchas e outros itens que integram o sistema.

Qualquer ruído estranho, solavancos ou desalinhamento devem ser reparados rapidamente.

Pneus
A área de contato do caminhão com o asfalto são os pneus. Entre todos os equipamentos do caminhão, esse é o que mais se desgasta e é um dos maiores custos para o caminhoneiro. Por isso, cuidar bem dos pneus pode reduzir custos de manutenção. Sempre devem ser verificados o alinhamento e balanceamento dos pneus, calibragem e também a profundidade das ranhuras.

Um item que muitas vezes é negligenciado é o pneu reserva ou estepe. Ele deve estar sempre em boas condições, calibrado e pronto para ser usado em uma emergência.

Caso o pneu chegue ao limite de uso, pode ser enviado para recapagem. Isso reduz significativamente o custo da troca por um pneu novo, e garante milhares de quilômetros a mais para o mesmo pneu.

Filtros
Os filtros de ar e óleo do caminhão devem receber atenção especial. Eles evitam que impurezas entrem nos delicados sistemas do motor do caminhão e acabem por causar danos, que algumas vezes chegam a ser irreversíveis.

Por isso, caso o caminhoneiro rode com o caminhão por estradas de terra por longos períodos, a troca dos filtros deve ser adiantada. Principalmente o filtro de ar.

Outro ponto importante é que esses itens não devem ser limpos e reutilizados. A vida útil deles é única, e devem ser trocados conforme as orientações do fabricante.

Óleo do motor e lubrificação geral
Conferir o nível de óleo diariamente é uma das tarefas diárias do caminhoneiro. O nível precisa estar sempre normal. Caso o nível de óleo reduza significativamente, o caminhoneiro precisa avaliar o problema, e encontrar o local por onde o óleo vaza.

Vazamentos podem acontecer nas juntas do motor, no cabeçote e no cárter, para o lado de fora do bloco, mas também internamente, para dentro dos cilindros. Quando isso acontece, geralmente o veículo emite mais fumaça que o normal, e essa fumaça passa a ter uma cor mais azulada.

A lubrificação geral do veículo também deve receber atenção. O caminhoneiro deve sempre manter os sistemas do caminhão lubrificados, de acordo com as orientações presentes no manual do veículo.

Para-brisa e limpador
Itens de segurança do veículo, as palhetas são itens muitos importantes, e devem estar funcionando perfeitamente. Por causa da exposição prolongada ao sol, poeira, chuva e outros, elas podem ressecar e param de limpar o para-brisa corretamente. Nesse caso, elas devem ser trocadas imediatamente.

Usar uma palheta ressecada ou com outros problemas durante longos períodos pode riscar o para-brisa, que deverá ser substituído, pois dificilmente riscos profundos no vidro podem ser concertados.

Caso o para-brisa apresente riscos profundos ou trincas, ele deve ser substituído. Além de problemas assim reduzirem a segurança, ainda são passíveis de multas.

Sistema elétrico
O sistema elétrico mantém todos os sistemas do veículo interligados, e ainda é usado pela rede CAN para diagnósticos de falhas. Por isso, nunca se deve fazer concertos de qualquer maneira nesse sistema.

Também é necessário verificar a formação de zinabre ou oxidação nos polos da bateria, em cabos e terminais. Em alguns modelos de baterias, o nível de água deve ser verificado constantemente. Caso seja necessário completar, é necessário usar água desmineralizada.

Nesse sistema também está a iluminação do veículo. Por segurança, o funcionamento de todas as luzes do caminhão deve ser verificado com frequência.

Motor e injeção de combustível
O motor é o coração do caminhão. O caminhoneiro deve notar sempre o funcionamento do veículo, se não há ruídos diferentes do normal, trepidação excessiva, perda de potência e outros. Em caso de qualquer anomalia no sistema, o veículo deve ir para uma oficina para evitar danos maiores.

O sistema de injeção de combustível, como tanques, mangueiras, bomba ou bicos injetores também precisam de atenção. Usar diesel de qualidade, verificar a formação de borra nos tanques e nos filtros é essencial para fazer o diesel chegar corretamente ao motor para queima.

Manter um caminhão trabalhando corretamente é uma tarefa que exige dedicação do motorista profissional, mas essa dedicação evita dores de cabeça e prejuízos indesejados.

Cuide do seu bruto.

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Recapagem de pneus: bom para o bolso e para o meio ambiente

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Recapagem de pneus: bom para o bolso e para o meio ambiente

Entre os custos inerentes ao transporte de cargas, dois dos que mais impactam são o combustível e os pneus. Quanto ao combustível, existem formas de economizar, mas ele só pode ser usado uma vez. Porém, com o pneu é diferente. Se for usado de forma correta e o caminhoneiro ficar atento ao desgaste, ele pode ganhar uma nova vida e rodar por milhares de quilômetros novamente.

A recapagem acontece quando o pneu chega ao fim de sua vida útil. Então, ele deve ser enviado para uma empresa especializada, que faz a substituição da banda de rodagem, mantendo a mesma carcaça do pneu. Em geral, o custo de uma recapagem chega a ser até 70% inferior ao de um pneu novo.

Mesmo sendo um pneu reformado, ele passa por testes após a substituição da banda de rodagem e apresenta a mesma eficiência e segurança de um pneu novo. Além disso, se o caminhoneiro continuar atento após a primeira recapagem do pneu, ele poderá ser recapado uma segunda vez, ainda mantendo a segurança e a qualidade da primeira recapagem. Depois do fim da vida útil da segunda recapagem, o pneu pode ser descartado. Recapar mais de duas vezes não é recomendado.

Na recapagem, a banda de rodagem original do pneu é raspada e uma nova banda de rodagem é colada. Então, o pneu passa por um processo de autoclave para que a banda de rodagem fique complemente presa à carcaça.

Esse procedimento gera uma economia de até 80% no uso de matérias-primas, e mais de 57 litros de petróleo deixam de ser usados em cada recapagem. Essa quantidade de petróleo é necessária para fazer apenas uma carcaça para um pneu de caminhão.

A recapagem pode ser feita quando o pneu atinge cerca de 5 milímetros de borracha, que são medidos pelos sulcos dos pneus. Ela só não pode ser feita em pneus danificados, cortados, com a carcaça deslocada ou com grandes reformas, que podem comprometer a estrutura interna da borracha da carcaça e prejudicar a segurança do veículo.

Para que a reforma seja bem-feita, é necessário também que o caminhoneiro escolha uma reformadora de qualidade, com boa reputação e que use processos e materiais aprovados pelo Inmetro.

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Freios auxiliares aumentam a segurança e reduzem o consumo

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Freios auxiliares aumentam a segurança e reduzem o consumo

Atualmente, praticamente todos os caminhões têm sistemas de freios auxiliares, conhecidos como freio-motor e freio retardador. Essas duas tecnologias, quando bem usadas, podem praticamente acabar com o uso do freio de serviço, reduzindo desgaste de componentes, como as lonas de freios, e aumentando a segurança, já que não existe risco de superaquecimento dos freios.

O freio-motor, como diz o nome, usa o motor do caminhão para frear. Ele pode ser de dois tipos: exhaust brake, que é instalado no escapamento logo após o coletor de escape, que, quando acionado, fecha a passagem dos gases de escapamento; ou Jake brake, que usa as válvulas do cilindro para bloquear os fluxos de gases de escapamento.

Esses dois tipos de freios-motores funcionam aumentando a pressão dentro do motor e reduzindo a rotação. A faixa ideal de uso desse tipo de freio é acima da faixa verde de rotação, entre 1.700 e 2.000 RPM, mais ou menos.

O uso desse freio ajuda a manter uma velocidade controlada em situações como descidas com longos declives, como serras, e também desacelera o caminhão em trechos menos inclinados.

O freio retardador ou freio retarder é uma tecnologia de frenagem muito eficiente; trata-se de um freio hidráulico instalado logo após a caixa de câmbio, que fornece uma frenagem bastante forte, segura e rápida.

Ele funciona com óleo hidráulico, que fica mais ou menos apertado conforme a necessidade, agindo sobre os rotores e estatores do sistema. Conforme o fluxo de óleo aumenta no sistema, é criado um calço hidráulico controlado, que reduz significativamente a rotação do eixo cardan, reduzindo a velocidade do caminhão.

Assim como o freio-motor, esse sistema também deve ser usado com uma faixa de rotação do motor acima da faixa verde, entre 1.700 e 2.000 RPM. Se o caminhoneiro utilizar de forma correta esses sistemas de freio, prevendo os próximos trechos da rodovia e dirigindo de forma segura, o freio de serviço passa a ser usado apenas em emergências ou para parada completa do veículo.

Além da questão da segurança, existe a economia de componentes e de combustível. Os sistemas de freio-motor e retarder praticamente não apresentam desgaste em uso normal, e com a utilização correta, não existe desgaste do sistema de freio de serviço do caminhão.

O consumo de combustível também é impactado significativamente, já que a redução da velocidade é mais gradativa, e o sistema eletrônico do caminhão também corta o fluxo de diesel quando os freios auxiliares estão sendo usados.

Por isso, é importante que o caminhoneiro conheça seu veículo e entenda as tecnologias que estão à sua disposição para ter menos gastos e aproveitar melhor o caminhão.

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Contratação de seguro tem que ser com quem entende

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Contratação de seguro tem que ser com quem entende

O seguro para transporte de cargas e para caminhões tornou-se uma necessidade básica do setor de transportes. Devido aos riscos envolvidos, o caminhoneiro precisa estar bem protegido no caso de acontecer algum sinistro durante a viagem.

Porém, o seguro tem que ser contratado com empresas com boa reputação no segmento, que prestem um bom serviço e estejam disponíveis para uma eventual necessidade. O caminhoneiro também precisa estar muito atento ao tipo de serviço adquirido, se trata-se de um seguro efetivamente ou de uma proteção veicular.

Se o transportador contratar um seguro com uma empresa idônea, não haverá contratempos em caso de necessidade de acioná-lo. Isso porque ele é um cliente da seguradora, que precisa atender o segurado e oferecer todas as facilidades do serviço contratado.

Diferente da proteção veicular, que nem pode ser chamada de seguro. Nesse caso, o caminhoneiro é sócio de uma cooperativa ou associação e paga parcelas mensais, podendo acionar o serviço em caso de emergência. Na proteção veicular, a soma das parcelas pagas pelo associado que garante o pagamento da proteção veicular.

Apesar de ser mais barata, essa operação é arriscada, pois, de acordo com a Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão do Governo Federal que regulamenta a venda de seguros no Brasil, esse tipo de venda de seguros é ilegal. Essas associações ou cooperativas não têm autorização para comercializar um seguro e, para evitar problemas, comercializam o serviço como proteção veicular.

O problema é que, por não ser regulamentado, o serviço não oferece garantias de pagamento e o associado não consegue cobrar a cooperativa judicialmente, se for o caso, já que trata-se de uma operação sem registro legal.

Com isso, se o caminhoneiro for vítima de um sinistro durante a viagem, pode não ter a quem recorrer se a associação não se dispuser a pagar o valor referente à proteção contratada.

Além disso, diferentemente das seguradoras, que têm no máximo 30 dias para reembolsar os clientes em caso de sinistro, as cooperativas não têm nenhum código de defesa do consumidor, o que pode retardar muito o pagamento.

Por isso, para garantir a tranquilidade ao contratar um seguro que seja realmente seguro, o caminhoneiro precisa procurar empresas que estejam preparadas para atendê-lo e que respeitem o cliente, as leis e os prazos legais.

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O motor a diesel está para acabar

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O motor a diesel está para acabar

O motor movido a diesel foi inventado em 1893 pelo cientista alemão Rudolf Diesel e mudou o rumo energético do setor de transportes no mundo todo. O diesel, na época, mostrou-se infinitamente mais eficiente que os motores movidos a vapor, com maior produção de energia e tamanho e peso reduzidos.

Naquela época, já se testavam outras tecnologias para veículos, como a propulsão com motores elétricos, mas, devido ao peso e à baixa capacidade das baterias, os motores de combustão interna se popularizaram.

Apesar da eficiência do diesel, a primeira aplicação em um caminhão aconteceu apenas em 1923. Nesse ano foi apresentado o caminhão Benz Sk3, com motor de 50 cavalos de potência a 1.000 rpm e capacidade de carga para 5,5 toneladas. Para a época, era um gigante.

Depois disso, o diesel ganhou definitivamente as estradas de todo o mundo por ter maior eficiência termodinâmica e robustez que outros tipos de motores. Após 1920, os caminhões evoluíram, passaram a ter mais potência, poluir menos e aproveitar cada vez mais a energia produzida pelo diesel.

Porém, quase 100 anos depois de se popularizar, o diesel está para acabar. Apesar de todos os benefícios, mesmo em caminhões novos, com tecnologias Euro 5 e Euro 6 de emissões, ainda é poluente, e muitas montadoras já enxergam um horizonte sem o uso do combustível fóssil em seus veículos.

Entre as soluções apresentadas estão os caminhões elétricos, com baterias, motores híbridos, células de combustível, entre outros, além de outras fontes de combustível, como o gás natural. Nessa segunda opção, já existem vários caminhões sendo usados, principalmente na Europa, com autonomia igual à de caminhões a diesel, o que é uma grande vantagem, e com emissão de poluentes até 90% menor se comparados aos motores a diesel convencionais.

Para exemplificar, a Iveco fez uma viagem de 1.728 quilômetros de Londres, na Inglaterra, a Madri, na Espanha, sem reabastecer. O custo da viagem foi 40% menor do que se tivesse sido usado um caminhão a diesel e o feito quebrou o recorde de distância com apenas um abastecimento de gás.

Diversas montadoras já investem em outras tecnologias, a mais famosa delas é a Tesla, que apresentou o modelo Semi, totalmente elétrico e movido a bateria. O valor do caminhão será o mesmo de um semelhante a diesel e a autonomia, com uma carga completa das baterias, mesmo carregado com peso máximo, pode chagar a 800 km.

Outra montadora que está nessa corrida é a Nikola, que, assim como a Tesla, é americana, mas apresentou veículos movidos a células de hidrogênio. A solução é tão eficiente que o escapamento emite apenas água, nenhum poluente. Entre os veículos apresentados pela montadora estão três caminhões: Nikola One, caminhão para longas distâncias exclusivo nos Estados Unidos; Nikola Two, para entregas regionais e uso urbano; e Nikola Tre, que será vendido na Europa.

Além dessas montadoras, praticamente todas as outras investem em algum tipo de tecnologia para substituir o diesel. Mais do que o investimento, vários países já estão mudando sua legislação para proibir o uso do diesel em algumas situações, como em entregas noturnas e em alguns trechos de rodovias específicos. É o caso de Hamburgo, na Alemanha, que já proíbe a circulação de veículos a diesel que não cumpram a norma de emissão de poluentes Euro 6.

Em outros casos, a legislação beneficia com redução de impostos e outros incentivos quem comprar veículos que não sejam movidos a diesel. Ou seja, é provável que o uso desse combustível restrinja-se apenas a caminhões antigos e que os modernos caminhões elétricos, movidos a gás e a outros combustíveis, tornem-se onipresentes nas rodovias de todo o mundo.

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Os caminhões que são estrelas do cinema

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Os caminhões que são estrelas do cinema

O cinema é uma arte que retrata, de forma real ou fictícia, histórias de todos os tipos. Entre grandes e pequenos filmes, muitos caminhões participam, como coadjuvantes ou atores principais, de cenas de ação, perseguições e constroem histórias de amor e ódio com o público.

Entre esses filmes que trazem caminhões no elenco, alguns se destacam, como Comboio (Convoy, 1978), Transformers (2007), Falcão – O Campeão dos Campeões (Over the Top, 1987) e outros. Esses filmes criaram histórias incríveis em torno dos caminhões.

Conheça alguns filmes com caminhões no elenco:

Encurralado (Duel, 1971)

Um vendedor viajando por belas paisagens dos Estados Unidos começa a ser perseguido por um caminhão-tanque velho e enferrujado. Nesse suspense, um Peterbilt 281 persegue o Plymouth Valiant durante todo o filme. É o primeiro filme de Steven Spielberg e é impressionante! Falcão – O Campeão dos Campeões (Over the Top, 1987) Nesse filme, escrito e estrelado por Sylvester Stallone, o caminhoneiro Lincoln Hawk (Falcão) tenta reconquistar a confiança do filho, enquanto viaja para Las Vegas, para participar do Campeonato Mundial de Queda de Braço. Para participar do torneio, ele vende seu caminhão AutoCar A64 B fabricado em 1965. Mas, no final, sai campeão da competição e leva para casa um novíssimo Volvo White WIM 64T, fabricado em 1986.

Comboio (Convoy, 1978)

O filme é baseado na história da música Convoy, do cantor country C. W. McCall, e mostra a história do caminhoneiro Martin “Rubber Duck” Penwald, o Pato de Borracha, ou Pato Forte, dependendo da dublagem. Ele entra na briga contra o xerife corrupto Lyle Wallace pelas estradas do Arizona e Novo México. Na viagem, dezenas de outros caminhoneiros se juntam ao comboio. O caminhão do Pato de Borracha é um Mack R, que segue à frente, liderando o comboio com diversos modelos de caminhões da década de 1970.

À Beira do Caminho (2012)

Esse filme brasileiro é muito bonito, e conta a história do caminhoneiro João, que descobre escondido em seu caminhão, um Volvo VM, o menino Duda. Órfão de mãe, ele está ao procura do pai. Durante a viagem, os dois criam uma bonita relação.

Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road, 2015)

O filme segue a fuga de Max Rockatansky e a Imperatriz Furiosa do líder cultista Immortan Joe. Eles atravessam um deserto pós-apocalíptico em um caminhão-tanque único, criado sobre o chassi de um Tatra T815, chamado de The War Rig. A cabine foi movida para trás, um novo capô foi instalado e partes de outros veículos foram adicionadas ao caminhão.

Transformers (2007)

A saga Transformers, que já tem diversos filmes, tem uma lista invejável de veículos. A série de filmes conta dos Autobots e Decepticons, que chegam à Terra e travam uma poderosa batalha no nosso planeta, após a destruição do planeta deles, Cybertron. Nos três primeiros filmes, Optimus Prime, líder dos Autobots é um Peterbilt 379 vermelho e azul. No quarto filme da franquia, Optimus Prime se transforma em um Western Star 5700XE. A Western Star aproveitou o sucesso do filme para lançar o caminhão.

Jorge, um Brasileiro (1988)

O filme mostra as condições de vida e de trabalho dos caminhoneiros brasileiros, e conta a história de Jorge, caminhoneiro que sai para uma viagem após ter brigado com sua esposa. O filme relembra fatos marcantes da vida de Jorge e o dia a dia da estrada. O filme mostra muitos caminhões brasileiros da década de 1980, com destaque para os Volvo N10 usados por Jorge e seus companheiros.

Carros (Cars, 2006)

Não podia ficar de fora da lista o filme Carros e seu carismático caminhão Mack, transportador oficial do carro de corrida Relâmpago McQueen. O caminhão está nos três filmes da série e é um amigo muito querido do Relâmpago. O Mack do filme é baseado no caminhão Mack Super-Liner, fabricado nos Estados Unidos na década de 1980. Os filmes contam a história do Relâmpago McQueen e os altos e baixos de sua carreira na Copa Pistão.

Conhece outros caminhões de filmes? Conta para a gente!

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Como funciona o diferencial do seu caminhão

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Como funciona o diferencial do seu caminhão

O diferencial é uma das peças mais importantes do trem de força do caminhão. Ele distribui toda a potência e o torque do motor para as rodas, permitindo que o veículo faça curvas e acelere nos mais variados tipos de terreno.

O sistema usado hoje em dia foi inventado pelo engenheiro mecânico francês Onésiphore Pecqueur em 1827 e foi sendo aprimorado com o passar dos anos. Ele é usado hoje em todos os tipos de veículos, com destaque para os caminhões, que têm o sistema mais aparente, mas também pode equipar locomotivas, computadores mecânicos e até relógios.

O diferencial dos caminhões fica no eixo de tração e é composto por uma série de engrenagens que fazem com que a tração chegue às rodas e estas girem em velocidades diferentes. O diferencial equilibra a energia gerada pelo motor e a distribui de forma eficiente às rodas.

O uso mais comum do diferencial é em uma curva. O caminhão, ao virar à direita, por exemplo, muda a velocidade de suas rodas. As rodas da direita giram mais lentamente que as da esquerda, que ficam no raio externo da curva. Ele também compensa a diferença de rodagem se o caminhão tiver pneus com medidas diferentes no mesmo eixo.

O diferencial é composto por uma série de engrenagens, conhecidas como satélites, planetárias e semieixos. As engrenagens satélites se ligam às planetárias por meio da cruzeta do diferencial. As planetárias se ligam aos semieixos, que são responsáveis por girar as rodas.

Em uma rodovia reta e com asfalto plano, não há movimento nas engrenagens do diferencial, que passam a funcionar quando o caminhão faz manobras ou entra em curvas ou estradas ruins.

O diferencial é um dos sistemas mais robustos do caminhão e precisa de pouca manutenção e cuidados. Mesmo assim, é bom sempre evitar o excesso de carga, trancos e impactos, que podem causar danos ao sistema.

Também é necessário, de acordo com a recomendação do fabricante do veículo, verificar e realizar a troca do óleo do diferencial, além de manter outras peças do sistema, externas ao eixo, lubrificadas. Qualquer sinal de anormalidade deve ser analisado com cuidado!

Este vídeo, produzido pela Chevrolet nos Estados Unidos, por volta da década de 1930, explica em detalhes o funcionamento do sistema de diferencial, que, naquela época, era padrão nos automóveis. Confira neste link.

UM POUCO MAIS SOBRE MECÂNICA PARA VOCÊS
PRA QUEM RODA TODO DIA, É IMPORTANTE SABER COMO CADA PEÇA FUNCIONA.

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Novembro Azul: caminhoneiro, cuide da sua saúde

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Novembro Azul: caminhoneiro, cuide da sua saúde

Um grande movimento mundial acontece no mês de novembro em todo o mundo. O Novembro Azul mobiliza entidades, empresas e pessoas para chamar a atenção para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, uma das doenças mais comuns entre os homens.

De acordo com pesquisas de entidades de saúde, todos os anos, são detectados cerca de 60 mil novos casos da doença apenas no Brasil. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens, atrás apenas do câncer de pele. De acordo com as estatísticas, cerca de 70 homens, entre cada grupo de 100 mil, podem desenvolver o câncer de próstata.

Como outros cânceres, o de próstata, em geral, não apresenta nenhum sintoma inicial. Depois Porém, após um tempo, o paciente pode ter dificuldade de urinar e também mais necessidade de urinar. Quando o câncer já está avançado, além dos sintomas urinários, o paciente apresenta dor na região da bexiga, dor óssea, infecção e até insuficiência renal. Por isso, foi criado o movimento Novembro Azul, para alertar os homens para a importância de realizar exames preventivos, que podem detectar qualquer mudança na próstata ainda no início da doença, quando é mais fácil de ser tratada.

Esses exames são recomendados para todos os homens acima de 40 anos e devem ser realizados pelo menos uma vez por ano. Além disso, mesmo que não se enquadre na idade, o homem pode fazer os exames se tiver dificuldade para urinar, se houver diminuição do jato de urina, sangramento na urina ou necessidade de urinar muitas vezes. Existem dois tipos de exames: de toque e de dosagem PSA. Ambos indicam a necessidade de realização de biópsia da próstata, que pode detectar o câncer ou qualquer outra anormalidade na glândula.

Os caminhoneiros estão em um grupo de ainda maior risco de câncer de próstata, já que têm uma vida mais sedentária e, muitas vezes, deixam de lado o cuidado com a saúde. Entre as medidas para reduzir o risco de contrair a doença, devem ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, evitar o cigarro e o consumo excessivo de álcool, controlar o peso corporal e cuidar de doenças como pressão alta, diabetes e colesterol.

O que é a próstata
É uma glândula pequena, que fica posicionada abaixo da bexiga e é responsável pela produção e pelo armazenamento de parte do fluido seminal masculino.

Novembro Azul
O movimento começou em 2003, na Austrália, e é realizado em novembro aproveitando a comemoração do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, em 17 de novembro.

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