Categorias
Caminhão Caminhoneiro curiosidades Pamcary

Você sabe a importância de ferramentas para o caminhoneiro?

Confira abaixo quais são os itens que não podem faltar para uma viagem com tranquilidade

Jornadas longas de trabalho, milhares de quilômetros rodados todos os meses e os cenários mais diversos fazem parte do dia a dia de quase todos os caminhoneiros. Longe de casa, eles precisam estar preparados para enfrentar toda adversidade que possa ocorrer nas estradas. Nesses momentos, ter as ferramentas certas é essencial.

Além das ferramentas obrigatórias, como macaco e chave de rodas, usados para trocar pneus, são necessárias ferramentas para reparos rápidos e regulagem de componentes como os freios.

É o caso das chaves de fenda e chaves Philips, usadas para aperto de parafusos comuns, como em carrocerias, abraçadeiras e itens de acabamento. Além disso, podem ser úteis na troca de lâmpadas e substituição de pequenas peças.

Chaves de boca e chaves de soquetes, também conhecidas como pitos, são úteis em peças mais pesadas, regulagem de freios e serviços mais profundos no motor, por exemplo.

Um item muito usado é o alicate, seja universal, de bico ou de corte, podem ser muito úteis em diversos componentes, como na parte elétrica, para corte de fios etc., que, inclusive, também podem exigir o uso de fita isolante – sempre de boa qualidade. Outra dica fica por conta de abraçadeiras de nylon, conhecidas como Fitas Hellerman, que podem ser usadas para reparos rápidos, além do arame.

É importante também ter à mão alguns parafusos sobressalentes e outras ferramentas, como martelo, que podem quebrar um galho nas estradas. Para manter tudo organizado, é bom ter uma caixa de ferramentas de boa qualidade e que tenha divisórias para garantir que as ferramentas estejam no lugar certo quando forem necessárias.

Categorias
Caminhoneiro Gestão de risco Pamcary

Diferença de custo entre acidente e roubo

No último domingo, dia 13/02, a Pamcary participou do Pé na Estrada, programa do canal televisivo SBT, em uma matéria exclusiva. O repórter Jaime Alves esteve na Torre de Operações Pamcary e entrevistou Ricardo Monteiro, executivo responsável pela área de Gestão de Riscos da empresa. Confira a seguir os detalhes dessa conversa.

Riscos da rotina na estrada

Os caminhoneiros estão sujeitos a vários riscos diariamente ao rodarem nas estradas brasileiras. Entre os perigos, os que mais trazem danos materiais e humanos são os roubos e os acidentes, incluindo perdas irreparáveis.

Afinal, o que traz mais prejuízo: roubo ou acidente?

A resposta é: acidente. Seus custos são muito mais caros quando comparados ao montante gasto para reparar as perdas por roubos.

Algumas das principais consequências resultantes dos acidentes são:

– Custos altos.

– Danos a terceiros.

– Danos ao meio ambiente.

– Danos ao patrimônio.

– Danos à imagem.

– Despesas processuais e hospitalares.

– Perdas de vidas.

Quanto é gasto em cada caso?

De acordo com a Pamcary, especializada em seguros e gestão de riscos logísticos, os acidentes representam 57% de todos os prejuízos envolvendo o transporte de cargas.

Em 2020, as perdas com roubos somaram R$ 1,2 bilhão. Já os gastos resultantes de acidentes chegaram a R$ 18 bilhões.

Segundo Ricardo Monteiro, o potencial de risco de um acidente é 18 vezes maior que o de um roubo. Esses dados são provenientes da análise de cerca de 6 mil atendimentos a sinistros por ano, realizados pela Torre de Operações Pamcary.

Principais causas

A Torre de Operações também analisa todos os atendimentos e revela as principais causas dos acidentes. A cada atendimento feito, são levantadas mais de 90 informações sobre cada evento, gerando diagnósticos precisos.

Dessa forma, chegamos à conclusão de que as principais causas são:

– Excesso de velocidade.

– Excesso de direção contínua durante o percurso do motorista (sem pausas).

Contradição e ineficiência da cadeia logística

A falta de descanso, a pressão por produtividade e a correria para cumprir horários formam uma combinação perigosa ao volante.

E esse fator é acentuado por uma prática contraditória: os motoristas são pressionados a acelerar para transportar a carga, mas, ao chegarem ao destino, ficam horas ou até dias esperando para descarregar no pátio.

Toda essa perda de tempo e atrasos na viagem acabam gerando mais prejuízos para o caminhoneiro, a ponta mais vulnerável dessa cadeia. Confira a matéria completa no programa: https://www.youtube.com/watch?v=TWhH137IBRg