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RNTRC e autônomos: entidades facilitam acesso ao registro para caminhoneiros

Não tem jeito, para transportar e lucrar com o frete, o caminhoneiro precisa ter seu veículo perfeitamente documentado e atender a todas as exigências legais necessárias para a prestação do serviço.

O Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) é uma das exigências mais necessárias. O documento é emitido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para empresas de transporte, cooperativas e caminhoneiros autônomos.

Esse documento é obrigatório para o transporte remunerado de cargas no Brasil e serve como regulamentação para o segmento. Porém o processo de obtenção é demorado, burocrático e precisa de certificação digital para ser efetuado. Por isso, muitos transportadores, especialmente os autônomos, acabam tendo dificuldades para se adequar.

Visando a atender às necessidades desses profissionais, entidades como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) oferecem serviços de assessoria, garantindo a emissão do registro de forma rápida e facilitada.

No caso específico da CNTA, são várias federações e 120 sindicatos disponíveis por todo o Brasil que oferecem o cadastro, a revalidação e a inclusão de placas no RNTRC, além de orientações sobre todo o processo.

Por isso, amigo caminhoneiro, na hora de fazer o seu RNTRC, procure o seu sindicato. É a maneira mais rápida e segura de obter o documento e poder transportar cargas de todos os tipos pelo Brasil inteiro.

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Você sabe a importância de ferramentas para o caminhoneiro?

Confira abaixo quais são os itens que não podem faltar para uma viagem com tranquilidade

Jornadas longas de trabalho, milhares de quilômetros rodados todos os meses e os cenários mais diversos fazem parte do dia a dia de quase todos os caminhoneiros. Longe de casa, eles precisam estar preparados para enfrentar toda adversidade que possa ocorrer nas estradas. Nesses momentos, ter as ferramentas certas é essencial.

Além das ferramentas obrigatórias, como macaco e chave de rodas, usados para trocar pneus, são necessárias ferramentas para reparos rápidos e regulagem de componentes como os freios.

É o caso das chaves de fenda e chaves Philips, usadas para aperto de parafusos comuns, como em carrocerias, abraçadeiras e itens de acabamento. Além disso, podem ser úteis na troca de lâmpadas e substituição de pequenas peças.

Chaves de boca e chaves de soquetes, também conhecidas como pitos, são úteis em peças mais pesadas, regulagem de freios e serviços mais profundos no motor, por exemplo.

Um item muito usado é o alicate, seja universal, de bico ou de corte, podem ser muito úteis em diversos componentes, como na parte elétrica, para corte de fios etc., que, inclusive, também podem exigir o uso de fita isolante – sempre de boa qualidade. Outra dica fica por conta de abraçadeiras de nylon, conhecidas como Fitas Hellerman, que podem ser usadas para reparos rápidos, além do arame.

É importante também ter à mão alguns parafusos sobressalentes e outras ferramentas, como martelo, que podem quebrar um galho nas estradas. Para manter tudo organizado, é bom ter uma caixa de ferramentas de boa qualidade e que tenha divisórias para garantir que as ferramentas estejam no lugar certo quando forem necessárias.

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Rebite: um grande vilão nas estradas

Longas jornadas de trabalho, centenas de quilômetros rodados todos os dias e o faturamento cada vez mais apertado. Essa é a realidade de milhares de caminhoneiros que vivem nas estradas do Brasil transportando as mais variadas cargas. tipos de medicamentos, como o popular rebite, para trabalhar por mais tempo.

caminhão na estrada

O rebite é uma anfetamina, conhecida popularmente como Nobésio, usado para emagrecimento. Como esse medicamento age no sistema nervoso central, um dos efeitos colaterais é a inibição do sono.

Além disso, seu uso pode trazer uma série de outros problemas e o efeito de redução de sono é paliativo. Além do vício causado pela droga, o rebite pode causar dores de cabeça, emagrecimento acelerado e alterações cardíacas.

O caminhoneiro que usa o rebite também pode sofrer com visão desfocada, confusão mental, sensação de boca seca e problemas intestinais, como gastrite. Mas o pior é que o efeito de redução de sono, principal motivo para o uso da droga, é temporário.

Caminhoneiros que fazem uso do rebite dizem que parece que estão dormindo de olhos abertos, mesmo dirigindo, o que é muito perigoso. Nesse caso, o profissional “apaga”, mas continua dirigindo, quase como por inércia, em uma memória muscular.

Além de todos os fatores prejudiciais já mencionados, o rebite é uma das drogas que o exame toxicológico, exigido para todo motorista profissional, acusa. Se for detectado, o caminhoneiro perde o direito de dirigir por três meses, até que possa refazer o exame e recuperar sua CNH.

Com todos esses problemas, o melhor mesmo é ficar longe dessa anfetamina perigosa e de qualquer outra droga e garantir a vida ao volante da forma mais profissional e saudável possível.

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Leilão de Caminhão: compra boa e barata

Você que é caminhoneiro bem sabe que o preço de um caminhão é alto, quase sempre superando os 100 mil reais. Ou seja, não é nada simples encontrar uma opção boa e barata. Contudo, uma saída pode ser o leilão, que oferece bons caminhões a preços interessantes. E existem muitos deles espalhados por todo o Brasil, inclusive alguns são quase 100% online.

Praticamente todos os caminhoneiros que viajam pelas estradas do Brasil sonham em ter seu próprio caminhão para começar um negócio que, com muito esforço e dedicação, pode se tornar uma empresa de sucesso com o tempo.

Mas, antes de qualquer jornada, é necessário dar o primeiro passo e a compra de um caminhão é quase sempre o mais importante. Por isso, o leilão de caminhão pode ser o pontapé inicial para este sonho se tornar realidade.

leilão_caminhão
Compra do primeiro caminhão

Esses leilões oferecem caminhões a preços muito abaixo da tabela, geralmente de empresas de grande porte que estão fazendo renovação da frota ou de empresas que enfrentam problemas com a Justiça e seus bens são levados a leilão para quitação de dívidas.

Existem ainda os caminhões recuperados de financiamentos não pagos. Estes estão quase sempre estão em bom estado de conservação e funcionamento. Os lances iniciais são os mais altos e tem um preço de reserva que, se não for atingido, o bem não é vendido e vai a leilão novamente em outra data.

Os caminhões de renovação de frota são mais comuns de serem leiloados e têm preços bem mais baixos. Contudo, é preciso atenção e, se possível, a visitação antes de dar os lances. Isso porque alguns desses caminhões têm “idade avançada” ou foram usados de forma muito severa ao longo dos anos, podendo apresentar problemas mecânicos, falta de peças ou defeitos. Mas, como são comprados por ótimos preços nos leilões, o custo com reforma e troca de peças pode compensar bastante.

É importante também saber se a empresa que está organizando o leilão é séria, existe realmente e se os caminhões que estão sendo leiloados também existem. Infelizmente, com os leilões de caminhão ficando mais conhecidos, surgiram muitos golpes e vários sites enganosos na internet. Não deixe de fazer essa checagem antes de pagar qualquer quantia.

Após os lances, os trâmites de documentos e os serviços de manutenção, você terá seu caminhão para iniciar uma empresa e poderá realizar aquele sonho só seu.

E, quando adquirir seu caminhão, não deixe de conferir as opções de seguro que a Pamcary oferece. Clique AQUI e descubra as opções que mais combinam com você.

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A amarração de cargas exige cuidados

Os caminhoneiros transportam centenas de cargas todos os anos e, na grande maioria dos casos, é necessária a amarração adequada dos materiais transportados para garantir a segurança da carga, a do caminhoneiro e a de outros usuários das rodovias.

Para garantir essa segurança, o Contran publicou a Resolução 552/2017, que trata exclusivamente da amarração de cargas no Brasil.

Em primeiro lugar, qualquer carga que você transporte em seu caminhão não pode ser fixada com cordas. É necessário usar cintas, redes, cabos de aço e correntes e esses materiais devem ter uma resistência que seja o dobro do peso da carga. Por exemplo, um pallet de uma tonelada precisa ser fixado no caminhão com uma cinta que tenha duas toneladas de resistência.

A amarração não pode ser feita diretamente em carrocerias de madeira. Essa parte da resolução do Contran estabelece que a amarração seja feita em suportes metálicos, instalados nas travessas da carroceria, ou a fixação deve ser feita diretamente nos componentes estruturais do caminhão, como o chassi.

Depois de o veículo ser carregado e com a carga devidamente amarrada, o caminhoneiro pode seguir viagem com certa tranquilidade. Porém, depois de alguns quilômetros, é bom parar, conferir cada amarra e verificar se a carga não se mexeu na viagem, o que pode afrouxar a amarração.

O melhor sempre é amarrar mais do que o necessário. Não precisa exagerar na quantidade de cintas ou correntes, mas é melhor garantir do que passar por algum perrengue na estrada.

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Suspensão do caminhão também precisa de cuidados

A suspensão é um dos conjuntos mecânicos mais importantes de qualquer veículo. É por meio dela que os impactos e as vibrações das vias são reduzidos para a cabine, deixando a rodagem mais confortável.

Também é a suspensão a responsável pela estabilidade e dinâmica do veículo, mantendo os pneus sempre em contato com o solo e garantindo a segurança em curvas, acelerações e frenagens.

Por causa dessa importância, a suspensão precisa de muitos cuidados, especialmente quando se fala de caminhões. Nos brutos, esses componentes sofrem mais, porque os caminhões são naturalmente mais pesados.

Entre os principais cuidados está a manutenção preventiva, observando qualquer possível problema e fazendo os consertos e as trocas de componentes sempre que necessário.

Na suspensão, quando se troca uma peça de um lado, deve-se também trocar a mesma peça do outro lado, já que, mesmo em aparente boa condição, haverá uma diferença, que pode influenciar a estabilidade do conjunto.

Outro cuidado é manter tudo o que é necessário lubrificado, alinhado e balanceado para reduzir o desgaste e as vibrações e também conservar os pneus.

Mas uma das questões mais importantes no caso dos caminhões é manter o veículo sempre dentro dos próprios limites. Ou seja, não se pode transportar mais carga do que a capacidade legal do veículo.

A carga em excesso desgasta componentes mais rapidamente, pode causar tombamentos pela modificação do centro de gravidade, além de danificar e sobrecarregar freios e até o sistema do motor e a transmissão, o que aumenta consideravelmente os custos no final da conta.

Apesar de não aparecer sempre, a suspensão precisa de cuidados como qualquer outro componente do caminhão. Cuide bem dela!

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Consórcio é uma ótima opção para trocar de caminhão

A vida da estrada precisa, antes de tudo, de planejamento. Devem-se planejar rotas, custos, paradas para descanso, alimentação, abastecimento e os dias em que se quer ficar em casa. Além desse planejamento normal do dia a dia, o caminhoneiro precisa organizar seu futuro, especialmente, considerando a vida útil do veículo que opera.

Isso se deve, principalmente, ao aumento dos custos ao longo do tempo. Quanto mais velho um caminhão fica, maiores são os custos com manutenção e mais paradas não planejadas são necessárias, devido a quebras e a outros problemas.

Uma das formas mais bem planejadas de se ter um caminhão novo ou seminovo é o consórcio. Além da possibilidade de planejamento, o consórcio tem custo menor, já que não há juros, como em um financiamento, sendo cobradas apenas taxas administrativas. Outra vantagem é que esse tipo de crédito é mais fácil de obter por ter menos burocracia envolvida.

E, quando o caminhoneiro vir que está na hora de trocar de caminhão, poderá dar um lance para tentar ser contemplado antecipadamente, recebendo o valor para compra do novo veículo e continuando a pagar as parcelas regulares do contrato.

Mas, se não quiser dar um lance, poderá esperar até ser contemplado. Mensalmente são realizadas contemplações por sorteio, que variam em quantidade, dependendo do número de cotas vendidas. Se der sorte, poderá receber o valor em poucos meses.

Ou seja, o consórcio é uma ótima forma de evitar custos e burocracia e de se planejar para continuar sendo competitivo em um mercado cada vez mais concorrido.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Calço nas rodas das carretas é essencial para garantir a segurança

Uma carreta carregada é extremamente pesada e, por isso, em caso de acidente, os danos podem ser graves. Isso pode ser notado especialmente em operações de engate e desengate do veículo, que podem se tornar uma grande dor de cabeça em poucos segundos.

Nesse caso, apesar do peso, se o implemento estiver em um local desnivelado, poderá descer quando se tentar realizar o engate, ganhando velocidade e podendo atingir outros veículos, construções e até pessoas. Notícias do tipo, infelizmente, têm sido comuns na mídia nos últimos anos.

Para evitar esse tipo de acidente, um objeto simples e barato oferece uma garantia extra de segurança se houver falha nos freios do implemento. São os calços. Eles custam cerca de R$ 40, ou até menos, dependendo do material usado na fabricação – que pode ser de plástico reforçado, borracha ou madeira – e devem ser colocados nas rodas do implemento, evitando que elas girem e movimentem o veículo.

Quando calçado corretamente, mesmo que o implemento seja empurrado pelo cavalo mecânico, ele não poderá se movimentar mais do que alguns centímetros e, dificilmente, esse sistema auxiliar de segurança falhe.

Essa é uma opção barata, simples de usar e muito fácil de ser instalada antes das operações de engate e desengate, evitando grandes problemas.

Após o engate, não deixe de fazer uma conferência geral antes de remover os calços, para ver se realmente a quinta-roda realizou o travamento correto com o pino-rei e se todas as mangueiras estão devidamente engatadas e operando. No desengate, não se esqueça de realizar o acionamento manual do freio de estacionamento do implemento.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Traseira arqueada: até onde vai o limite?

Este tema tem sido muito comentado nas últimas semanas: caminhões com a traseira arqueada. Mas o que significa isso? Significa que esses caminhões têm a suspensão traseira elevada, de modo que a carroceria deixa de ficar nivelada, podendo chegar a um metro acima da altura original de fábrica – ou até mais.

Apesar de ser um tema bastante polêmico, essa alteração é regulamentada pelo Contran. Ou seja, dentro do limite estabelecido, é possível aumentar a altura da traseira do caminhão. Essa modificação normalmente é feita com a colocação de calços sob as molas traseiras; o arqueamento das molas originais, o que altera a curvatura das lâminas do molejo; alterando o número de lâminas das molas; ou instalando suportes mais longos para a suspensão.

O Contran, por meio da Resolução nº 479/2014, estabelece que a alteração dessa característica pode acontecer desde que o caminhão não ultrapasse os dois graus de elevação da traseira do chassi a partir de um ponto plano.

Esses dois graus significam que a traseira pode ser elevada em até 3,5 cm por metro de comprimento do veículo, ou seja, um caminhão que tenha 12 metros de comprimento entre o para-choque dianteiro e o traseiro poderá ser elevado em 42 cm.

O Contran também estabelece que não podem ocorrer alterações no eixo dianteiro, como a redução do número de molas, troca do eixo etc. Essas alterações na frente do caminhão são feitas para rebaixar a dianteira, enquanto a traseira é erguida.

Caminhões que sejam alterados na altura precisam passar por inspeção em local credenciado pelo Inmetro, que deverá incluir a modificação no documento do caminhão.

Apesar do estilo e de ser permitida, essa alteração pode trazer prejuízos. Tal mudança altera o centro de gravidade do caminhão, endurece a suspensão e sobrecarrega os componentes, já que o peso transportado passa a ser distribuído de maneira diferente do que o projeto original do veículo estabelece.

Com o centro de gravidade mais alto, o risco de acidentes, especialmente tombamentos, é elevado. A suspensão mais dura, com o aumento do número de molas, causa uma trepidação excessiva do veículo, acarretando maior desgaste das peças. E o peso distribuído de maneira desigual sobre a plataforma do chassi pode sobrecarregar o eixo dianteiro, com aumento do desgaste dos pneus e dos freios e até mesmo uma possível quebra do eixo.

De todas as formas, o melhor é evitar problemas, mantendo o caminhão como foi projetado para ser.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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A fumaça que sai do escapamento pode dizer muito sobre a saúde do caminhão

Assim como uma pessoa, um caminhão também apresenta sintomas quando está ficando doente. Entre eles, está a fumaça, ou o excesso dela, que mostra que tem algo errado com o motor ou com o sistema de injeção de combustível.

Quando um caminhão começa a emitir muita fumaça, além do aumento da poluição no meio ambiente, o consumo de diesel dispara, o que acentua os custos dos caminhoneiros. Por isso, é importante ficar de olho e tentar identificar a causa do problema o mais rápido possível.

O caminhão pode emitir três tipos de fumaça se houver problemas: fumaça preta, fumaça branca e a temível fumaça azulada.

A fumaça branca pode ser sinal de excesso de umidade no ar, como em dias frios, ou entrada de líquido de arrefecimento dentro da câmara de combustão.

A fumaça preta sai do escapamento quando o combustível não está sendo queimado de maneira adequada dentro do motor. Ela pode ocorrer por problemas no filtro de ar, na bomba injetora desregulada, nos bicos injetores entupidos, no filtro de combustível ou quando o combustível é de má qualidade ou adulterado.

Já a fumaça azulada é a mais grave. Ela mostra que o óleo lubrificante do motor está sendo queimado junto com o combustível, geralmente por problemas nos anéis de vedação dos pistões, que podem apresentar excesso de desgaste ou quebra. Nesse caso, o motor precisa ser urgentemente reparado para evitar problemas ainda maiores.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.