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Por que não se fabricam mais caminhões bicudos no Brasil?

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Por que não se fabricam mais caminhões bicudos no Brasil?

Com apenas uma exceção, o Mercedes-Benz Atron 1935, nenhum outro caminhão bicudo, com a cabine posicionada atrás do motor, é fabricado no Brasil. Essa configuração se tornou praticamente um padrão no país desde 1960 até 2006, quando uma mudança na legislação alterou o sistema de medida dos veículos de carga no país.

Atualmente, o tamanho dos caminhões no país é regido pela Resolução 210 do Contran, publicada em 2006, que permite comprimentos de até 30 metros para rodotrens, 18,60 metros para cavalos-mecânicos com um reboque, 19,80 metros para bitrens e assim vai. Só que essa resolução mede os caminhões de para-choque a para-choque, e isso acabou com a produção dos bicudos no país.

Isso se dá por um motivo específico: espaço para a carga. Quanto mais curta a cabine, mais carga vai sobre o chassi do veículo, diferente de países como os Estados Unidos, onde o implemento é medido separado da cabine, dando liberdade para verdadeiros gigantes sobre rodas.

Mas apesar de serem produzidos aqui apenas caminhões cara-chata, com a cabine posicionada sobre o motor, esses caminhões têm cabines maiores, mais confortáveis, seguras e com melhor aerodinâmica, em comparação a muitos caminhões bicudos que eram fabricados até 2006 no Brasil.

Isso se dá pelo emprego de tecnologia na construção dos caminhões.

Mesmo assim, os caminhões bicudos são unanimidade no gosto dos caminhoneiros, que preferem caminhões antigos com um longo nariz sobre o motor a um caminhão novo cara chata.

O mesmo acontece fora do Brasil, em países com legislação semelhante à nossa, como é o caso da Europa. Lá, os caminhões bicudos também foram extintos, mas o gosto dos caminhoneiros e empresários não mudou. Tanto que muitas empresas investem pesado na conversão de caminhões cara-chata novos em caminhões bicudos.

Uma das empresas mais famosas nesse quesito é a Vlastuin Truckopbouw, que sempre faz esse tipo de conversão na Holanda. Muitos caminhões bicudos já foram construídos pela empresa. É o caso desse Scania S730T, que ganhou um imponente capô e mantém as linhas da nova geração Scania no design.

E lá na Europa, a legislação também vai permitir a volta de caminhões bicudos. Visando um aumento da segurança, aerodinâmica e eficiência dos veículos, o Parlamento Europeu aprovou em março deste ano uma resolução que permite que as montadoras desenvolvam novos caminhões bicudos, mas com capôs de apenas 90 cm de comprimento máximo.

Agora é esperar para ver os caminhões que serão lançados pelas montadoras na Europa, e torcer para que os bicudos voltem ao Brasil.

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Pagamento eletrônico de pedágio – Uma forma de ganhar tempo

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Pagamento eletrônico de pedágio – Uma forma de ganhar tempo

O mundo atual é movido por agilidade, e o caminhoneiro sabe bem da importância disso. Uma entrega atrasada apenas em algumas horas pode parar a produção de alguma fábrica e gerar muitos transtornos. Por isso, quando o caminhoneiro está na estrada, ele precisa encontrar formas de ganhar tempo sem ter problemas com as leis.

Uma das formas de economizar tempo na estrada é o uso do pagamento eletrônico de pedágios, que evita a parada total do caminhão e o uso de dinheiro em espécie. Muitas vezes, pagando o pedágio manualmente, o caminhoneiro precisa enfrentar longas filas, esperar o atendente dar o troco, o comprovante e liberar a cancela. Enquanto isso, muitos veículos já passaram pela faixa de pagamento automático, praticamente sem perder tempo.

Ou seja, instalando a tag de pagamento eletrônico no caminhão, o caminhoneiro se livra desse problema e ganha tempo e muitos quilômetros por dia. Mas além de ganhar tempo, o sistema de pagamento eletrônico tem outros benefícios.

O primeiro deles é o controle mais eficiente do custo de pedágio nas viagens. Com a instalação do sistema de pagamento eletrônico no caminhão, o caminhoneiro pode pagar os custos de pedágio de três formas: via cartão de crédito, débito automático ou com recargas (pré-pago).

Este custo é discriminado e cobrado de forma exata, sem arredondamentos de valor. Assim, o caminhoneiro pode ver o custo total dos pedágios em cada etapa de suas viagens, e consegue até se programar para rodar por outras estradas, que tenham um custo menor.

O caminhoneiro também pode evitar o uso de dinheiro em espécie. O custo de pedágio para uma carreta com seis eixos na praça de pedágio em Prudentópolis-PR, na BR-373, está em R$ 57,00. Se o caminhoneiro passar por três praças diariamente, com um custo similar, terá que ter nas mãos mais de R$ 150 por dia apenas para o pedágio. Além disso, terá que sacar dinheiro em caixas eletrônicos, se expondo a riscos.

Após a instalação, como usar?

Depois de encontrar uma operadora, o caminhoneiro instala uma tag no para-brisa do caminhão. Esta tag contém um chip eletrônico, com tecnologia RFID, que funciona por radiofrequência. Quando se aproxima da cancela de cobrança automática, em velocidade máxima de 40 km/h, o sistema do pedágio lê a tag e libera a passagem do caminhão, levantando a cancela e mostrando um sinal verde para o caminhoneiro. Após a passagem, a cancela se fecha rapidamente.

Caso a leitura do chip falhe, a cancela não abre, e o caminhoneiro deve chamar algum dos funcionários do pedágio para liberação e cobrança manual do valor. Mas atenção, caso o sistema falhe, não é aconselhável parar de forma abrupta na pista. A cancela desta área no pedágio é móvel, e o caminhoneiro pode bater nela sem que o caminhão seja danificado. Depois disso é só parar em um local seguro. Os funcionários da praça de pedágio se encarregam de voltar a cancela à posição correta e realizar a cobrança devida.

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Vale-abastecimento: solução econômica para o caminhoneiro

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Vale-abastecimento: solução econômica para o caminhoneiro

Até alguns anos atrás, era comum na negociação de frete o uso de um documento não regulamentado chamado carta-frete. A partir de 2010, sua utilização – que na época chegava aos 60 anos de uso no transporte no Brasil – foi proibida. Em seu lugar, os contratantes do frete passaram a contar com outras formas de pagar os caminhoneiros.

A carta-frete atrelava ao transporte um custo extra para o caminhoneiro e também obrigava o transportador a realizar um abastecimento, gastando no mínimo 30% do valor em postos que aceitassem esse tipo de pagamento. O custo extra provinha de um valor a mais cobrado no diesel para poder receber o saldo da carta-frete.

Após decretado o fim da carta-frete, surgiram e foram regulamentadas pelos órgãos governamentais competentes outras formas de pagamento para o caminhoneiro. Entre elas, o vale-abastecimento, uma solução pela qual o caminhoneiro recebe parte do valor devido do frete, mas que será usado exclusivamente para abastecer o caminhão.

O vale-abastecimento tem uma série de benefícios para o caminhoneiro. A principal é o abatimento de impostos. Como o pagamento é feito separado do frete, esse valor não entra nos rendimentos do caminhoneiro e, portanto, não precisará ser declarado. Isso é feito pela empresa contratante do frete, que paga diretamente ao posto de combustível.

Além da redução de impostos, o caminhoneiro garante o valor do combustível à vista na bomba.

Outro benefício são as promoções feitas por postos de combustíveis. Nessas promoções, quem usa vale-abastecimento ganha diversos brindes.

O vale-abastecimento também permite que o caminhoneiro tenha mais controle de gastos, o que é muito importante, pois é essencial que ele saiba para onde está indo cada centavo recebido pelos fretes que faz.

Mas é bom prestar atenção. Para usar o vale-abastecimento, é necessário procurar empresas homologadas pela ANTT como Administradoras de Meios de Pagamento de Frete e Vale-Pedágio. Isso garante que o caminhoneiro receba seu valor devido do frete sem problemas.

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O caminhoneiro precisa saber quanto e com que gasta

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O caminhoneiro precisa saber quanto e com que gasta

O caminhoneiro autônomo tem um faturamento alto, mas os custos com transporte esmagam sua lucratividade, fazendo sobrar pouco dinheiro de cada frete. É por isso que ele precisa ter um controle muito preciso de quanto recebe e quanto gasta para saber para onde o valor do frete está indo.

O principal custo atrelado ao frete é com combustível, já que a maior parte do valor recebido é usada para abastecer o caminhão. O segundo maior gasto do motorista é com os pneus. Apesar de caros, os pneus têm vida útil longa, podendo, inclusive, ser recapados e voltam a rodar como novos. Com o combustível, não tem jeito, o caminhão precisa dele para rodar e não há como reutilizá-lo, apenas economizar no uso, com direção consciente, por exemplo.

Mas, além desses dois gastos principais, outros gastos devem ser considerados para saber quanto sobra de cada frete, como manutenção, alimentação, pedágios, pernoite, estacionamento etc.

Uma excelente forma de controlar os gastos são as soluções de vale-abastecimento e o vale-pedágio, que se destinam exclusivamente para pagamento dessas despesas. Além da possibilidade de controlar melhor os gastos, o caminhoneiro fica isento do pagamento de impostos desses itens na declaração do imposto de renda, já que os valores de pedágio e combustível ficam fora do valor que compõe a renda do caminhoneiro.

O caminhoneiro também pode criar uma planilha e descrever diariamente o que gastou com cada viagem e quanto recebeu. Essa planilha pode ser feita em papel ou em smartphones e computadores. O Excel é uma ótima ferramenta para isso, mas também existem diversos aplicativos de controle financeiro para smartphones que podem ser usados para esse fim.

Porém, para que o controle dos gastos dê resultado, o caminhoneiro precisa ser rigoroso e preencher os dados diariamente, não pode omitir nenhum valor, ganho ou gasto nas viagens. Isso inclui aquele cafezinho em uma parada rápida e até a gorjeta dada para agradecer por um bom atendimento.

O planejamento que pode ser obtido por meio do controle de gastos também oferece ao caminhoneiro a possibilidade de saber se uma carga futura será lucrativa ou não. Assim, acaba o prejuízo nas viagens.

Além de permitir o controle de todos os gastos, o planejamento dá ao caminhoneiro a possibilidade de realizar investimento futuros, como efetuar melhorias no veículo e até a troca por um caminhão novo.

As planilhas de faturamento e custos são usadas por empresas para controlar gastos – entradas e saídas de dinheiro – e, assim, encontrar a melhor maneira de economizar, aumentando a lucratividade.

É necessário que o caminhoneiro tenha esse olhar de empresa, trabalhando em busca da rentabilidade e sustentabilidade do seu negócio, visando o lucro e almejando crescer no setor. Foi assim que muitos pequenos caminhoneiros se tornaram grandes empresários do setor de transportes, criando grandes empresas com grandes frotas. Só assim é possível ter um futuro longe do prejuízo.

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Barulho demais pode prejudicar a audição

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Barulho demais pode prejudicar a audição

Para quem gosta de caminhões, não há nada mais agradável que o som de um grande motor queimando diesel. As centenas de quilos de torque têm um som inconfundível, e é possível saber qual modelo de caminhão está se aproximando apenas pelo ronco do motor.

Mas o ruído do veículo, para quem passa o dia todo atrás do volante, pode ser prejudicial. Principalmente no tráfego das grandes cidades. Além do som do motor do caminhão, outros sons são ouvidos repetidamente, como buzinas, pessoas falando, máquinas em obras etc.

Se o som ficar na casa dos 60 dB, é considerado normal, sem risco para a audição. Acima de 70 dB, por longos períodos de tempo, pode começar a dar problemas.

Para evitar a exposição prolongada a ruídos, o caminhoneiro deve manter seu caminhão em perfeito funcionamento, sem alteração nos sistemas do veículo, principalmente no escapamento. Modificações corriqueiras, como o famoso “escapamento aberto” ou o “pente na turbina” aumentam muito o som produzido pelo caminhão.

Passar o dia todo ouvindo um som alto e repetitivo produzido pelo motor pode fazer mal, assim como ouvir um excesso de sons externos, como já citado acima, como buzinas e obras.

Nesse caso, para não ouvir tanto barulho, o caminhoneiro deve manter o isolamento acústico da cabine, normalmente feito de feltro, em perfeito estado. Essa forração abafa os sons, reduzindo os decibéis. Caso o veículo não tenha mais o feltro original, ele pode ser comprado com facilidade, em lojas de tecido e na internet.

Se, mesmo assim, os sons continuarem altos demais, o motorista pode usar protetores auriculares. Eles isolam quase 100% dos ruídos e protegem os sistemas do ouvido interno, como o tímpano. Apesar da proteção, quando se está ao volante, é preciso ver e ouvir o que se passa próximo ao veículo, então não se pode abafar todos os ruídos quando dirigir.

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Cabine do caminhão – Mantenha sua casa sempre limpa

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Cabine do caminhão – Mantenha sua casa sempre limpa

O caminhoneiro brasileiro vive, quase exclusivamente, dentro da cabine do caminhão. É lá que ele passa a maior parte do dia trabalhando e descansando, guiando pelas estradas do país. Assim como a casa da gente, a cabine tem que estar limpa e pronta para ser um ambiente de trabalho confortável e profissional, claro.

Por isso, manter a cabine limpa, organizada e bem cuidada é essencial. Além de o ambiente ficar visivelmente mais bonito, a limpeza contribui para melhorar a saúde, o humor e o estado de espírito, eliminando ácaros e bactérias.
Abaixo, seguem algumas dicas para deixar seu caminhão sempre limpo:

1. Evite entrar na cabine com roupas e/ou calçados sujos.
Um dos primeiros passos para manter a cabine limpa é evitar entrar nela com roupas e/ou calçados sujos de barro, poeira, graxa e óleos. Esse tipo de sujeira entra em lugares difíceis de limpar, causa a famosa “craca” – que só sai com limpeza pesada – e ainda pode sujar outras roupas ou objetos do caminhoneiro.

2. Mantenha a cabine organizada.
Ao trocar de roupas, guarde as sujas imediatamente. Também tenha uma sacola para colocar o lixo de embalagens de alimentos, latas de refrigerantes etc. Manter a cabine organizada é mais fácil do que ter que organizar uma bagunça acumulada.

3. Mantenha tapetes, bancos e carpetes limpos.
Esses itens, em geral, acumulam mais sujeira, devido ao contato direto e prolongado com roupas e calçados. Quando precisar entrar na cabine e acabar sujando tapetes, bancos e/ou carpetes, faça uma limpeza assim que possível. Por serem de tecido, eles ficam escurecidos pela sujeira, apresentando manchas e marcas.

4. Mantenha o painel limpo.
Em geral, a maior sujeira no painel do caminhão é a poeira. Ela entra por qualquer frestinha e vai acumulando. Como o painel é parte importante da área de trabalho do motorista, deve ser sempre limpo e mantido em perfeito funcionamento.

5. Use produtos de limpeza de qualidade.
Para limpar a cabine, use produtos de qualidade e com boa procedência. Usando o produto indicado, a limpeza fica mais bem-feita e não acontece de o produto manchar o veículo, principalmente, estofados e partes plásticas.

6. Mantenha os vidros limpos.
Além da questão estética, manter os vidros limpos é uma questão de segurança. Tanto por dentro, removendo sujeira e gordura dos vidros, para evitar embaçamento e dificuldade para enxergar o que está do lado de fora, quanto por fora, eliminando poeira, barro, mosquitos e óleos que podem ficar nos vidros. Também é bastante importante manter o sistema de limpadores e do esguicho de água em perfeito funcionamento.

Como você viu acima, manter o caminhão com a cabine limpa e organizada dá bem menos trabalho do que deixar a sujeira acumular. Além disso, o profissional do volante se mostra ainda mais profissional com uma cabine que parece que acabou de sair de fábrica.

O PAMCLUBE ESTÁ AQUI PARA AJUDAR A VOCÊS.
MAIS UM LEMBRETE PARA QUEM ESTÁ NA ESTRADA.

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Dicas para uma viagem tranquila

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Dicas para uma viagem tranquila

O caminhoneiro trabalha todo dia na estrada enfrentando uma série de desafios. Apesar disso, com um pouco de planejamento, fica mais fácil transpor os obstáculos diários. O Pamclube traz para você algumas dicas de como fazer uma viagem mais tranquila. Veja abaixo:

1. Planeje suas rotas.
Faça um planejamento detalhado da sua rota antes de cair na estrada, verifique o trajeto da viagem, os locais para abastecimento, alimentação e descanso, além da presença de serras, trechos perigosos, pedágios etc. Existem muitos aplicativos que permitem esse planejamento, como Waze e Google Maps, e que ajudam bastante o caminhoneiro.

2. Cuide da alimentação.
Além de cuidar dos itens acima, procure locais para alimentação de boa qualidade. Você estará comendo melhor e cuidando da sua saúde ao ingerir alimentos balanceados. Evite paradas rápidas demais para alimentação, comidas prontas ou muito gordurosas. Na estrada, geralmente, há muitos locais onde a comida é boa e saudável.

3. Evite horários ruins para viajar.
Qual é o pior horário para viajar? É aquele no qual você não gosta de dirigir. Há caminhoneiros que não gostam de dirigir à noite. Outros preferem esse horário para evitar o grande movimento do dia. A preferência vai de cada um, mas o importante é sempre estar muito bem descansado, dormindo o tempo necessário para que a próxima jornada seja produtiva e segura.

4. Dirija com cuidado.
Mantenha-se sempre atento à estrada, às placas de sinalização, aos outros veículos e às condições da via e do clima. Sempre dirija de forma preventiva, antecipando-se aos problemas que possam vir a acontecer. Também é importante manter distância do veículo à frente e cuidar bem do seu caminhão.

5. Faça pausas para descanso.
Pare o caminhão, estique as pernas, alongue-se e faça uma caminhada leve. Essas ações simples melhoram bastante o seu rendimento ao volante. Além disso, com a Lei do Descanso, parar para descansar tornou-se uma medida obrigatória. 6. Faça manutenção preventiva e preditiva.
Mantenha seu caminhão sempre em perfeitas condições de uso, com todos os sistemas funcionando e prontos para serem usados. Faça as manutenções preventivas conforme as instruções do fabricante e, ao notar qualquer diferença no veículo, seja em potência ou em dirigibilidade, faça a manutenção preditiva, analisando e/ou substituindo peças que podem apresentar problemas em breve.

Essas dicas são simples, mas contribuem bastante para que você faça sempre ótimas viagens.

LEGENDA – NOTÍCIA
O motorista passa a maior parte do seu tempo pelas estradas do Brasil. Pensando em deixar essas viagens mais seguras e tranquilas, O Blog do Caminhoneiro, escreveu uma matéria com dicas interessantes.

Para saber todas leia a matéria completa.

Sabemos que a rotina do caminhoneiro é muito corrida. Pensando nisso, vão aí algumas dicas que podem fazer as suas viagens mais tranquilas.

Leia a matéria e saiba mais.

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Conheça a história da caminhoneira Sandra

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Conheça a história da caminhoneira Sandra

Atualmente, já é rotina da estrada encontrar mulheres ao volante de imponentes caminhões, cortando as estradas, em uma profissão que anos atrás era dominada por homens. Uma dessas guerreiras do asfalto é a caminhoneira Sandra.

Ela começou a viajar com seu amado nas férias do trabalho, ainda adolescente. Depois, para ficar mais perto dele, começou a acompanhá-lo em tempo integral, complementando seus estudos a distância, fazendo comida, lavando roupas e até dirigindo o caminhão.

Primeiramente nas fazendas, depois em locais planos e nas serras, ganhando experiência e confiança aos poucos.

Sandra também ajudava seu marido quando aconteciam problemas no veículo e nas manutenções de rotina, para aprender todos os detalhes do ofício.

Em um fim de semana em que ficou em casa para fazer as aulas presenciais da faculdade, seu marido seguiu viagem sozinho, foi assaltado, aparentemente reagiu e acabou sendo assassinado pelos criminosos.

“Fiquei sem chão. Tentei reconstruir minha vida, voltei para meu antigo trabalho (professora), mas as dificuldades econômicas e outros compromissos eram maiores. Decidi então que seria motorista profissional”, afirma Sandra, em entrevista ao Pamclube Caminhoneiro. “Entendi que o mundo não para por causa de nossas fraquezas”, completa.

Após alguma procura, conseguiu trabalho e hoje agradece a essas empresas que lhe deram oportunidade e também às mulheres que vieram antes dela para a estrada, mostrando que elas são capazes de enfrentar os desafios das rodovias tão bem quanto os homens.

“O que eu gostaria de dizer para nossas meninas, independentemente se sonham em ser motoristas, é que a rainha da Inglaterra recebia em sua infância noções de mecânica e direção, entre outros ensinamentos. Quero dizer com isso que uma mulher forte é aquela que busca aprender sempre”, ressalta Sandra, falando sobre a importância de entender o transporte. Para chegar a se tornar motorista profissional, Sandra não esquece que dependeu da ajuda de muitas pessoas pelo caminho, não por ser mulher, mas para saber fazer as coisas do jeito mais correto possível. “Para quem sonha em ser motorista profissional, infelizmente não tem curso que prepare para todas as situações na estrada. Mesmo quem já está há anos viajando aprende algo todos os dias, mas tem algumas instruções básicas”, diz Sandra, enumerando as instruções abaixo.

1. Características que variam de acordo com cada veículo e com as indicações de seus fabricantes: nível de óleo e água, manutenção de pneus, freios, suspensão, troca de óleo e filtros. É importante prestar atenção a ruídos e vazamentos.

2. Conhecer as leis de trânsito e as restrições de cada lugar para onde vai viajar.

3. Planejar a viagem: percurso, pernoite, abastecimento. Parar em local seguro.

4. Não sabe? Pergunte sempre (seja para um colega, frentista ou mecânico).

5. Tenha um projeto de vida (viajar por um período), pois, assim como toda profissão, essa tem seus altos e baixos e também depende de demanda. Custo-benefício, tempo de estrada etc.

6. Dirigir exige confiança e requer tempo. Não acompanhe quem não demonstra interesse em adequar o ritmo da viagem ao saber que você é inexperiente (velocidade, horas de descanso etc.).

7. Qualidade de vida vale mais do que a rotina da profissão.

8. É muito importante levar nas viagens uma caixa de ferramentas básicas.

Entre tantos quilômetros rodados, a caminhoneira Sandra já viveu muita coisa e tem muitas histórias para contar. Ela nos conta uma bacana que viveu na estrada: “Um dia, parei no posto para almoçar e vi um senhor no pátio pedindo carona. Cabelos brancos, magro, tinha nas mãos uma sacola plástica com uma lanterna dentro e uma mala pequena. Estacionei e, enquanto pegava minha carteira, ele puxou a porta do meu caminhão, que estava entreaberta. Demorou alguns minutos para ele entender que era uma mulher que estava ao volante. Ao explicar até onde queria ir, se desculpava várias vezes porque não ouvia direito e precisava pedir que eu repetisse. Pedia desculpas por isso o tempo todo, o que arrebentava meu peito. Eu não podia simplesmente dizer que a empresa não permite carona e ignorar ele ali. Pedi ajuda no posto e ofereci um lanche para ele no restaurante. Fiquei mais preocupada quando ele disse que estava no hospital. Com ajuda da assistência social, foram localizadas a família e a ambulância que levaria os pacientes de volta para casa, na qual aquele senhor deveria estar. Era um agricultor, tinha 95 anos e estava a 300 km de casa. Eu vi naquela situação que poderia ser meu pai. Imagino que, se as coisas já são difíceis pra nós, são mais difíceis ainda quando o corpo já tem limitações. Nesse dia, terminou tudo bem e ele voltou para casa. A gente precisa fazer a diferença no mundo, não dá pra sermos só mais um”.

Outra história legal vivida por Sandra retrata bem a interação dos caminhoneiros, que conversam nas estradas por meio dos sinais dos caminhões, avisando que à frente pode haver perigo. “Um dia, passando por dentro de uma cidade, na BR-242, um motorista deu sinal de luz. Nem vi que caminhão era, mas é automático para o caminhoneiro ficar atento à frente para saber o que o motorista quis avisar. O tráfego estava intenso de caminhões nos dois sentidos e, logo à minha frente, uma criança acenava pedindo espaço para atravessar a rodovia. Meu gigante de aço se curvou para aquele menino. Liguei os alertas e fiz sinal para o motorista que vinha no sentido contrário, que, imediatamente, repetiu o procedimento. Com aproximadamente 8 anos, vestindo shorts, chinelos e camisa de botão, ele tinha o cabelo raspado e, na mão, carregava uma sacolinha de mercado. O menino atravessou a pista em segurança. Do outro lado, em cima do meio-fio, se virou pra mim e fez sinal de positivo. Em seguida, se virou para o outro caminhão em reverência para arrebentar com o coração dos motoristas. E, enquanto, recebia as buzinadas, saiu saltitando nas escadarias. Eu não sei quem era o motorista que deu o sinal, mas só queria dizer: ‘Vá com Deus, parceiro, proteção divina na sua caminhada, que o anjinho da guarda o proteja e guie sua família e seus filhos enquanto você está distante trabalhando. Que São Cristóvão o guie são e salvo de volta ao seu lar em cada jornada’. Seu pedido foi entendido e executado com sucesso. Talvez, naquele dia, mais uma vez, plantamos no coração de uma criança a certeza de que o mundo pode ser mais gentil”.

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O ano de 2020 vai ser ótimo para o setor de transportes e logística

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O ano de 2020 vai ser ótimo para o setor de transportes e logística

O ano de 2019 foi, apesar de conturbado, uma ótima rampa para 2020, que já está chegando. Este ano de 2019 registra um crescimento contínuo e com os “pés no chão”, sem grandes incentivos fiscais e outras artimanhas políticas para alterar dados que criaram bolhas econômicas no passado.

Graças a esse crescimento econômico com firmeza, 2020 deve ser um ano ótimo para o setor de transportes, com avanço no número de cargas transportadas, graças à economia em reação, mas também com cada vez mais tecnologia e agilidade no setor.

Falando apenas em vendas de caminhões, 2020 pode registrar um crescimento na ordem de 20% sobre o total vendido neste ano, em que se projetam 102 mil unidades até dezembro. Ou seja, em 2020, podem ser emplacados cerca de 120 mil caminhões no Brasil.

A venda de caminhões é um excelente termômetro da economia. Quando se vendem caminhões é porque há cargas para transportar. E, muitas empresas, além da renovação programada de frota, têm feito investimentos milionários para a ampliação do número de veículos.

O número de fretes em alta, graças ao crescimento econômico, também faz as empresas investirem em tecnologias, que devem ganhar, cada vez mais, as estradas em 2020.

Entre elas está a IoT, uma sigla cada vez mais usada, que significa Internet das Coisas (Internet of Things), em que os equipamentos, caminhões, embarcadores e outros agentes de transportes estão conectados em nuvem para gerenciamento centralizado das operações. Isso facilita saber e programar com mais eficiência as coletas e entregas de cargas, agilizando o processo como um todo.

Junto com a Internet das Coisas, começa a ganhar força no setor de transportes a inteligência artificial, em que computadores passam a analisar e aprender as operações feitas por humanos, também facilitando as operações. Um exemplo disso são as montadoras de caminhões, que, com os caminhões conectados em nuvem graças à IoT, conseguem prever e programar melhor as manutenções, em intervalos personalizados de acordo com cada operação, trajeto, carga etc., reduzindo o número de paradas e ganhando em tempo de disponibilidade total do veículo.

Com todo o ganho tecnológico esperado para 2020, além da agilidade nos processos, o setor ganha em sustentabilidade, já que, com uma melhor gestão, os serviços passam a ser mais eficientes, gastam-se menos recursos, como combustíveis, e reduz-se a quantidade de emissões de poluentes.

Ou seja, com tudo o que se espera para 2020, devemos ter um ano excelente para o nosso setor.

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Aerodinâmica do caminhão: cortando o vento

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Aerodinâmica do caminhão: cortando o vento

Um caminhão tem área frontal e comprimento muito amplos e, quando roda em velocidades acima de 60 km/h, gera uma quantidade imensa de turbulência aerodinâmica, empurrando e deslocando muito ar sobre ele. Toda essa turbulência gerada pelo veículo, somada à força que ele precisa fazer para vencer esse arrasto aerodinâmico, aumenta o consumo de combustível.

Há algumas formas de melhorar o coeficiente aerodinâmico de um caminhão, mesmo que seja um cara-chata. Os caminhões bicudos são mais aerodinâmicos por natureza, já que têm mais facilidade para cortar o ar. Apesar disso, com algumas melhorias, tornam-se ainda mais eficientes.

Uma das formas de vencer o ar com mais facilidade não depende do caminhoneiro, mas sim da montadora. Hoje, a maioria dos caminhões são desenvolvidos com ajuda de um túnel de vento, onde os engenheiros da empresa estudam e aprimoram cada aspecto do veículo.

Nesses túneis de vento, que são locais fechados com ventiladores gigantes, é possível ver como o fluxo de ar se comporta para passar pelo veículo. Quanto menos turbulência, melhor.

Outros aspectos da aerodinâmica, porém, dependem do caminhoneiro. Um deles é o uso e correto ajuste dos defletores de ar. Essas peças, geralmente parecidas com asas nas laterais e o teto da cabine, direcionam o fluxo de ar para o implemento, evitando que o ar colida diretamente com as paredes verticais da carreta, e também reduzem o espaço entre a cabine e o implemento.

Se o defletor estiver apenas 10 centímetros mais baixo do que o ideal, pode aumentar o consumo em até 1,5%. Por isso, ele deve ser instalado e ajustado de acordo com o tipo de implemento, ficando cerca de 2 cm mais alto que o teto da carreta. Isso melhora a passagem do ar sobre o implemento, reduzindo a turbulência.

O caminhoneiro também não deve colocar acessórios externos no veículo. Plásticos, peças de acabamento, para-choques maiores, bandeiras, buzinas de teto e outros itens acarretam uma piora do coeficiente aerodinâmico e aumentam o consumo em até 1% por peça extra.

Alguns acessórios, como carenagens laterais e alguns tipos de calotas para as rodas, ajudam a melhorar o consumo, direcionando o fluxo de ar para trás com mais facilidade.

No transporte, até mesmo o vento é um fator importante e pode contribuir para aumentar ou diminuir o lucro do frete.

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