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Recapagem de pneus: bom para o bolso e para o meio ambiente
- Pamclube
- setembro 11, 2020
Entre os custos inerentes ao transporte de cargas, dois dos que mais impactam são o combustível e os pneus. Quanto ao combustível, existem formas de economizar, mas ele só pode ser usado uma vez. Porém, com o pneu é diferente. Se for usado de forma correta e o caminhoneiro ficar atento ao desgaste, ele pode ganhar uma nova vida e rodar por milhares de quilômetros novamente.
A recapagem acontece quando o pneu chega ao fim de sua vida útil. Então, ele deve ser enviado para uma empresa especializada, que faz a substituição da banda de rodagem, mantendo a mesma carcaça do pneu. Em geral, o custo de uma recapagem chega a ser até 70% inferior ao de um pneu novo.
Mesmo sendo um pneu reformado, ele passa por testes após a substituição da banda de rodagem e apresenta a mesma eficiência e segurança de um pneu novo. Além disso, se o caminhoneiro continuar atento após a primeira recapagem do pneu, ele poderá ser recapado uma segunda vez, ainda mantendo a segurança e a qualidade da primeira recapagem. Depois do fim da vida útil da segunda recapagem, o pneu pode ser descartado. Recapar mais de duas vezes não é recomendado.
Na recapagem, a banda de rodagem original do pneu é raspada e uma nova banda de rodagem é colada. Então, o pneu passa por um processo de autoclave para que a banda de rodagem fique complemente presa à carcaça.
Esse procedimento gera uma economia de até 80% no uso de matérias-primas, e mais de 57 litros de petróleo deixam de ser usados em cada recapagem. Essa quantidade de petróleo é necessária para fazer apenas uma carcaça para um pneu de caminhão.
A recapagem pode ser feita quando o pneu atinge cerca de 5 milímetros de borracha, que são medidos pelos sulcos dos pneus. Ela só não pode ser feita em pneus danificados, cortados, com a carcaça deslocada ou com grandes reformas, que podem comprometer a estrutura interna da borracha da carcaça e prejudicar a segurança do veículo.
Para que a reforma seja bem-feita, é necessário também que o caminhoneiro escolha uma reformadora de qualidade, com boa reputação e que use processos e materiais aprovados pelo Inmetro.
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