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Barulho demais pode prejudicar a audição

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Barulho demais pode prejudicar a audição

Para quem gosta de caminhões, não há nada mais agradável que o som de um grande motor queimando diesel. As centenas de quilos de torque têm um som inconfundível, e é possível saber qual modelo de caminhão está se aproximando apenas pelo ronco do motor.

Mas o ruído do veículo, para quem passa o dia todo atrás do volante, pode ser prejudicial. Principalmente no tráfego das grandes cidades. Além do som do motor do caminhão, outros sons são ouvidos repetidamente, como buzinas, pessoas falando, máquinas em obras etc.

Se o som ficar na casa dos 60 dB, é considerado normal, sem risco para a audição. Acima de 70 dB, por longos períodos de tempo, pode começar a dar problemas.

Para evitar a exposição prolongada a ruídos, o caminhoneiro deve manter seu caminhão em perfeito funcionamento, sem alteração nos sistemas do veículo, principalmente no escapamento. Modificações corriqueiras, como o famoso “escapamento aberto” ou o “pente na turbina” aumentam muito o som produzido pelo caminhão.

Passar o dia todo ouvindo um som alto e repetitivo produzido pelo motor pode fazer mal, assim como ouvir um excesso de sons externos, como já citado acima, como buzinas e obras.

Nesse caso, para não ouvir tanto barulho, o caminhoneiro deve manter o isolamento acústico da cabine, normalmente feito de feltro, em perfeito estado. Essa forração abafa os sons, reduzindo os decibéis. Caso o veículo não tenha mais o feltro original, ele pode ser comprado com facilidade, em lojas de tecido e na internet.

Se, mesmo assim, os sons continuarem altos demais, o motorista pode usar protetores auriculares. Eles isolam quase 100% dos ruídos e protegem os sistemas do ouvido interno, como o tímpano. Apesar da proteção, quando se está ao volante, é preciso ver e ouvir o que se passa próximo ao veículo, então não se pode abafar todos os ruídos quando dirigir.

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Cabine do caminhão – Mantenha sua casa sempre limpa

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Cabine do caminhão – Mantenha sua casa sempre limpa

O caminhoneiro brasileiro vive, quase exclusivamente, dentro da cabine do caminhão. É lá que ele passa a maior parte do dia trabalhando e descansando, guiando pelas estradas do país. Assim como a casa da gente, a cabine tem que estar limpa e pronta para ser um ambiente de trabalho confortável e profissional, claro.

Por isso, manter a cabine limpa, organizada e bem cuidada é essencial. Além de o ambiente ficar visivelmente mais bonito, a limpeza contribui para melhorar a saúde, o humor e o estado de espírito, eliminando ácaros e bactérias.
Abaixo, seguem algumas dicas para deixar seu caminhão sempre limpo:

1. Evite entrar na cabine com roupas e/ou calçados sujos.
Um dos primeiros passos para manter a cabine limpa é evitar entrar nela com roupas e/ou calçados sujos de barro, poeira, graxa e óleos. Esse tipo de sujeira entra em lugares difíceis de limpar, causa a famosa “craca” – que só sai com limpeza pesada – e ainda pode sujar outras roupas ou objetos do caminhoneiro.

2. Mantenha a cabine organizada.
Ao trocar de roupas, guarde as sujas imediatamente. Também tenha uma sacola para colocar o lixo de embalagens de alimentos, latas de refrigerantes etc. Manter a cabine organizada é mais fácil do que ter que organizar uma bagunça acumulada.

3. Mantenha tapetes, bancos e carpetes limpos.
Esses itens, em geral, acumulam mais sujeira, devido ao contato direto e prolongado com roupas e calçados. Quando precisar entrar na cabine e acabar sujando tapetes, bancos e/ou carpetes, faça uma limpeza assim que possível. Por serem de tecido, eles ficam escurecidos pela sujeira, apresentando manchas e marcas.

4. Mantenha o painel limpo.
Em geral, a maior sujeira no painel do caminhão é a poeira. Ela entra por qualquer frestinha e vai acumulando. Como o painel é parte importante da área de trabalho do motorista, deve ser sempre limpo e mantido em perfeito funcionamento.

5. Use produtos de limpeza de qualidade.
Para limpar a cabine, use produtos de qualidade e com boa procedência. Usando o produto indicado, a limpeza fica mais bem-feita e não acontece de o produto manchar o veículo, principalmente, estofados e partes plásticas.

6. Mantenha os vidros limpos.
Além da questão estética, manter os vidros limpos é uma questão de segurança. Tanto por dentro, removendo sujeira e gordura dos vidros, para evitar embaçamento e dificuldade para enxergar o que está do lado de fora, quanto por fora, eliminando poeira, barro, mosquitos e óleos que podem ficar nos vidros. Também é bastante importante manter o sistema de limpadores e do esguicho de água em perfeito funcionamento.

Como você viu acima, manter o caminhão com a cabine limpa e organizada dá bem menos trabalho do que deixar a sujeira acumular. Além disso, o profissional do volante se mostra ainda mais profissional com uma cabine que parece que acabou de sair de fábrica.

O PAMCLUBE ESTÁ AQUI PARA AJUDAR A VOCÊS.
MAIS UM LEMBRETE PARA QUEM ESTÁ NA ESTRADA.

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Dicas para uma viagem tranquila

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Dicas para uma viagem tranquila

O caminhoneiro trabalha todo dia na estrada enfrentando uma série de desafios. Apesar disso, com um pouco de planejamento, fica mais fácil transpor os obstáculos diários. O Pamclube traz para você algumas dicas de como fazer uma viagem mais tranquila. Veja abaixo:

1. Planeje suas rotas.
Faça um planejamento detalhado da sua rota antes de cair na estrada, verifique o trajeto da viagem, os locais para abastecimento, alimentação e descanso, além da presença de serras, trechos perigosos, pedágios etc. Existem muitos aplicativos que permitem esse planejamento, como Waze e Google Maps, e que ajudam bastante o caminhoneiro.

2. Cuide da alimentação.
Além de cuidar dos itens acima, procure locais para alimentação de boa qualidade. Você estará comendo melhor e cuidando da sua saúde ao ingerir alimentos balanceados. Evite paradas rápidas demais para alimentação, comidas prontas ou muito gordurosas. Na estrada, geralmente, há muitos locais onde a comida é boa e saudável.

3. Evite horários ruins para viajar.
Qual é o pior horário para viajar? É aquele no qual você não gosta de dirigir. Há caminhoneiros que não gostam de dirigir à noite. Outros preferem esse horário para evitar o grande movimento do dia. A preferência vai de cada um, mas o importante é sempre estar muito bem descansado, dormindo o tempo necessário para que a próxima jornada seja produtiva e segura.

4. Dirija com cuidado.
Mantenha-se sempre atento à estrada, às placas de sinalização, aos outros veículos e às condições da via e do clima. Sempre dirija de forma preventiva, antecipando-se aos problemas que possam vir a acontecer. Também é importante manter distância do veículo à frente e cuidar bem do seu caminhão.

5. Faça pausas para descanso.
Pare o caminhão, estique as pernas, alongue-se e faça uma caminhada leve. Essas ações simples melhoram bastante o seu rendimento ao volante. Além disso, com a Lei do Descanso, parar para descansar tornou-se uma medida obrigatória. 6. Faça manutenção preventiva e preditiva.
Mantenha seu caminhão sempre em perfeitas condições de uso, com todos os sistemas funcionando e prontos para serem usados. Faça as manutenções preventivas conforme as instruções do fabricante e, ao notar qualquer diferença no veículo, seja em potência ou em dirigibilidade, faça a manutenção preditiva, analisando e/ou substituindo peças que podem apresentar problemas em breve.

Essas dicas são simples, mas contribuem bastante para que você faça sempre ótimas viagens.

LEGENDA – NOTÍCIA
O motorista passa a maior parte do seu tempo pelas estradas do Brasil. Pensando em deixar essas viagens mais seguras e tranquilas, O Blog do Caminhoneiro, escreveu uma matéria com dicas interessantes.

Para saber todas leia a matéria completa.

Sabemos que a rotina do caminhoneiro é muito corrida. Pensando nisso, vão aí algumas dicas que podem fazer as suas viagens mais tranquilas.

Leia a matéria e saiba mais.

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Conheça a história da caminhoneira Sandra

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Conheça a história da caminhoneira Sandra

Atualmente, já é rotina da estrada encontrar mulheres ao volante de imponentes caminhões, cortando as estradas, em uma profissão que anos atrás era dominada por homens. Uma dessas guerreiras do asfalto é a caminhoneira Sandra.

Ela começou a viajar com seu amado nas férias do trabalho, ainda adolescente. Depois, para ficar mais perto dele, começou a acompanhá-lo em tempo integral, complementando seus estudos a distância, fazendo comida, lavando roupas e até dirigindo o caminhão.

Primeiramente nas fazendas, depois em locais planos e nas serras, ganhando experiência e confiança aos poucos.

Sandra também ajudava seu marido quando aconteciam problemas no veículo e nas manutenções de rotina, para aprender todos os detalhes do ofício.

Em um fim de semana em que ficou em casa para fazer as aulas presenciais da faculdade, seu marido seguiu viagem sozinho, foi assaltado, aparentemente reagiu e acabou sendo assassinado pelos criminosos.

“Fiquei sem chão. Tentei reconstruir minha vida, voltei para meu antigo trabalho (professora), mas as dificuldades econômicas e outros compromissos eram maiores. Decidi então que seria motorista profissional”, afirma Sandra, em entrevista ao Pamclube Caminhoneiro. “Entendi que o mundo não para por causa de nossas fraquezas”, completa.

Após alguma procura, conseguiu trabalho e hoje agradece a essas empresas que lhe deram oportunidade e também às mulheres que vieram antes dela para a estrada, mostrando que elas são capazes de enfrentar os desafios das rodovias tão bem quanto os homens.

“O que eu gostaria de dizer para nossas meninas, independentemente se sonham em ser motoristas, é que a rainha da Inglaterra recebia em sua infância noções de mecânica e direção, entre outros ensinamentos. Quero dizer com isso que uma mulher forte é aquela que busca aprender sempre”, ressalta Sandra, falando sobre a importância de entender o transporte. Para chegar a se tornar motorista profissional, Sandra não esquece que dependeu da ajuda de muitas pessoas pelo caminho, não por ser mulher, mas para saber fazer as coisas do jeito mais correto possível. “Para quem sonha em ser motorista profissional, infelizmente não tem curso que prepare para todas as situações na estrada. Mesmo quem já está há anos viajando aprende algo todos os dias, mas tem algumas instruções básicas”, diz Sandra, enumerando as instruções abaixo.

1. Características que variam de acordo com cada veículo e com as indicações de seus fabricantes: nível de óleo e água, manutenção de pneus, freios, suspensão, troca de óleo e filtros. É importante prestar atenção a ruídos e vazamentos.

2. Conhecer as leis de trânsito e as restrições de cada lugar para onde vai viajar.

3. Planejar a viagem: percurso, pernoite, abastecimento. Parar em local seguro.

4. Não sabe? Pergunte sempre (seja para um colega, frentista ou mecânico).

5. Tenha um projeto de vida (viajar por um período), pois, assim como toda profissão, essa tem seus altos e baixos e também depende de demanda. Custo-benefício, tempo de estrada etc.

6. Dirigir exige confiança e requer tempo. Não acompanhe quem não demonstra interesse em adequar o ritmo da viagem ao saber que você é inexperiente (velocidade, horas de descanso etc.).

7. Qualidade de vida vale mais do que a rotina da profissão.

8. É muito importante levar nas viagens uma caixa de ferramentas básicas.

Entre tantos quilômetros rodados, a caminhoneira Sandra já viveu muita coisa e tem muitas histórias para contar. Ela nos conta uma bacana que viveu na estrada: “Um dia, parei no posto para almoçar e vi um senhor no pátio pedindo carona. Cabelos brancos, magro, tinha nas mãos uma sacola plástica com uma lanterna dentro e uma mala pequena. Estacionei e, enquanto pegava minha carteira, ele puxou a porta do meu caminhão, que estava entreaberta. Demorou alguns minutos para ele entender que era uma mulher que estava ao volante. Ao explicar até onde queria ir, se desculpava várias vezes porque não ouvia direito e precisava pedir que eu repetisse. Pedia desculpas por isso o tempo todo, o que arrebentava meu peito. Eu não podia simplesmente dizer que a empresa não permite carona e ignorar ele ali. Pedi ajuda no posto e ofereci um lanche para ele no restaurante. Fiquei mais preocupada quando ele disse que estava no hospital. Com ajuda da assistência social, foram localizadas a família e a ambulância que levaria os pacientes de volta para casa, na qual aquele senhor deveria estar. Era um agricultor, tinha 95 anos e estava a 300 km de casa. Eu vi naquela situação que poderia ser meu pai. Imagino que, se as coisas já são difíceis pra nós, são mais difíceis ainda quando o corpo já tem limitações. Nesse dia, terminou tudo bem e ele voltou para casa. A gente precisa fazer a diferença no mundo, não dá pra sermos só mais um”.

Outra história legal vivida por Sandra retrata bem a interação dos caminhoneiros, que conversam nas estradas por meio dos sinais dos caminhões, avisando que à frente pode haver perigo. “Um dia, passando por dentro de uma cidade, na BR-242, um motorista deu sinal de luz. Nem vi que caminhão era, mas é automático para o caminhoneiro ficar atento à frente para saber o que o motorista quis avisar. O tráfego estava intenso de caminhões nos dois sentidos e, logo à minha frente, uma criança acenava pedindo espaço para atravessar a rodovia. Meu gigante de aço se curvou para aquele menino. Liguei os alertas e fiz sinal para o motorista que vinha no sentido contrário, que, imediatamente, repetiu o procedimento. Com aproximadamente 8 anos, vestindo shorts, chinelos e camisa de botão, ele tinha o cabelo raspado e, na mão, carregava uma sacolinha de mercado. O menino atravessou a pista em segurança. Do outro lado, em cima do meio-fio, se virou pra mim e fez sinal de positivo. Em seguida, se virou para o outro caminhão em reverência para arrebentar com o coração dos motoristas. E, enquanto, recebia as buzinadas, saiu saltitando nas escadarias. Eu não sei quem era o motorista que deu o sinal, mas só queria dizer: ‘Vá com Deus, parceiro, proteção divina na sua caminhada, que o anjinho da guarda o proteja e guie sua família e seus filhos enquanto você está distante trabalhando. Que São Cristóvão o guie são e salvo de volta ao seu lar em cada jornada’. Seu pedido foi entendido e executado com sucesso. Talvez, naquele dia, mais uma vez, plantamos no coração de uma criança a certeza de que o mundo pode ser mais gentil”.

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O ano de 2020 vai ser ótimo para o setor de transportes e logística

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O ano de 2020 vai ser ótimo para o setor de transportes e logística

O ano de 2019 foi, apesar de conturbado, uma ótima rampa para 2020, que já está chegando. Este ano de 2019 registra um crescimento contínuo e com os “pés no chão”, sem grandes incentivos fiscais e outras artimanhas políticas para alterar dados que criaram bolhas econômicas no passado.

Graças a esse crescimento econômico com firmeza, 2020 deve ser um ano ótimo para o setor de transportes, com avanço no número de cargas transportadas, graças à economia em reação, mas também com cada vez mais tecnologia e agilidade no setor.

Falando apenas em vendas de caminhões, 2020 pode registrar um crescimento na ordem de 20% sobre o total vendido neste ano, em que se projetam 102 mil unidades até dezembro. Ou seja, em 2020, podem ser emplacados cerca de 120 mil caminhões no Brasil.

A venda de caminhões é um excelente termômetro da economia. Quando se vendem caminhões é porque há cargas para transportar. E, muitas empresas, além da renovação programada de frota, têm feito investimentos milionários para a ampliação do número de veículos.

O número de fretes em alta, graças ao crescimento econômico, também faz as empresas investirem em tecnologias, que devem ganhar, cada vez mais, as estradas em 2020.

Entre elas está a IoT, uma sigla cada vez mais usada, que significa Internet das Coisas (Internet of Things), em que os equipamentos, caminhões, embarcadores e outros agentes de transportes estão conectados em nuvem para gerenciamento centralizado das operações. Isso facilita saber e programar com mais eficiência as coletas e entregas de cargas, agilizando o processo como um todo.

Junto com a Internet das Coisas, começa a ganhar força no setor de transportes a inteligência artificial, em que computadores passam a analisar e aprender as operações feitas por humanos, também facilitando as operações. Um exemplo disso são as montadoras de caminhões, que, com os caminhões conectados em nuvem graças à IoT, conseguem prever e programar melhor as manutenções, em intervalos personalizados de acordo com cada operação, trajeto, carga etc., reduzindo o número de paradas e ganhando em tempo de disponibilidade total do veículo.

Com todo o ganho tecnológico esperado para 2020, além da agilidade nos processos, o setor ganha em sustentabilidade, já que, com uma melhor gestão, os serviços passam a ser mais eficientes, gastam-se menos recursos, como combustíveis, e reduz-se a quantidade de emissões de poluentes.

Ou seja, com tudo o que se espera para 2020, devemos ter um ano excelente para o nosso setor.

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Aerodinâmica do caminhão: cortando o vento

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Aerodinâmica do caminhão: cortando o vento

Um caminhão tem área frontal e comprimento muito amplos e, quando roda em velocidades acima de 60 km/h, gera uma quantidade imensa de turbulência aerodinâmica, empurrando e deslocando muito ar sobre ele. Toda essa turbulência gerada pelo veículo, somada à força que ele precisa fazer para vencer esse arrasto aerodinâmico, aumenta o consumo de combustível.

Há algumas formas de melhorar o coeficiente aerodinâmico de um caminhão, mesmo que seja um cara-chata. Os caminhões bicudos são mais aerodinâmicos por natureza, já que têm mais facilidade para cortar o ar. Apesar disso, com algumas melhorias, tornam-se ainda mais eficientes.

Uma das formas de vencer o ar com mais facilidade não depende do caminhoneiro, mas sim da montadora. Hoje, a maioria dos caminhões são desenvolvidos com ajuda de um túnel de vento, onde os engenheiros da empresa estudam e aprimoram cada aspecto do veículo.

Nesses túneis de vento, que são locais fechados com ventiladores gigantes, é possível ver como o fluxo de ar se comporta para passar pelo veículo. Quanto menos turbulência, melhor.

Outros aspectos da aerodinâmica, porém, dependem do caminhoneiro. Um deles é o uso e correto ajuste dos defletores de ar. Essas peças, geralmente parecidas com asas nas laterais e o teto da cabine, direcionam o fluxo de ar para o implemento, evitando que o ar colida diretamente com as paredes verticais da carreta, e também reduzem o espaço entre a cabine e o implemento.

Se o defletor estiver apenas 10 centímetros mais baixo do que o ideal, pode aumentar o consumo em até 1,5%. Por isso, ele deve ser instalado e ajustado de acordo com o tipo de implemento, ficando cerca de 2 cm mais alto que o teto da carreta. Isso melhora a passagem do ar sobre o implemento, reduzindo a turbulência.

O caminhoneiro também não deve colocar acessórios externos no veículo. Plásticos, peças de acabamento, para-choques maiores, bandeiras, buzinas de teto e outros itens acarretam uma piora do coeficiente aerodinâmico e aumentam o consumo em até 1% por peça extra.

Alguns acessórios, como carenagens laterais e alguns tipos de calotas para as rodas, ajudam a melhorar o consumo, direcionando o fluxo de ar para trás com mais facilidade.

No transporte, até mesmo o vento é um fator importante e pode contribuir para aumentar ou diminuir o lucro do frete.

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Cuidado com as peças muito baratas para seu caminhão

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Cuidado com as peças muito baratas para seu caminhão

O caminhão tem muitos custos e um dos mais pesados é com manutenção, tanto a preventiva como a corretiva. Porém, nem sempre, tentar economizar nesse quesito ajuda a realmente gastar menos. Isso porque existem várias marcas de peças para os mesmos veículos e elas possuem classificações diferentes. São divididas em peças originais, vendidas pela rede de concessionárias; peças paralelas, vendidas em lojas e oficinas; peças remanufaturadas, que são componentes refabricados a partir de peças usadas; e também existem peças ainda mais baratas, que são muito parecidas com as originais, mas são falsificadas.

As peças originais, como o nome já diz, são usadas na fabricação do caminhão. São perfeitas para o veículo, pois passaram por testes e adequações quando o caminhão estava em desenvolvimento na montadora. Além de serem originais, têm elevados padrões de qualidade e de fabricação e foram feitas com materiais de qualidade, por isso têm o valor mais alto. Em geral, são vendidas na rede de concessionárias das montadoras.

As peças paralelas são fabricadas por empresas que não fazem parte do time de empresas que fabricam as peças originais, mas, muitas vezes, usam os projetos e gabaritos originais das peças originais de fábrica para sua construção. Essas peças paralelas são mais baratas que as originais e, por isso, são uma boa opção em manutenções.

As peças remanufaturadas são peças usadas que são enviadas a unidades especiais dos fabricantes, onde passam por um processo de desmontagem, revisão e remontagem, e todos os componentes com problemas são substituídos por novos. Além da qualidade na montagem, feita pelo fabricante original, essas peças têm um preço ainda mais acessível e, muitas vezes, possuem o mesmo tempo de garantia que uma peça original.

E existem ainda as peças falsificadas. Elas podem ser idênticas às originais, com o mesmo padrão de embalagem, mas seu preço é muito inferior. Isso porque são falsas. Essas peças são fabricadas por empresas não certificadas, com materiais e componentes sem procedência e podem apresentar problemas rapidamente, que, além de poderem vir a imobilizar o veículo até o conserto definitivo, podem causar acidentes caso sejam danificadas com o caminhão em movimento.

Essas falsificações atingem componentes estéticos, como acabamentos e itens de menor importância, mas também peças de segurança, como freios, rodas, suspensões e outros. Um problema que aconteça nas peças com o veículo em movimento pode causar acidentes graves e fatais. Por isso, é sempre bom checar a sua procedência, assim como a idoneidade da loja, e também desconfiar de preços muito abaixo dos praticados no mercado.

Com sua segurança não se brinca!

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Mercado de caminhões deve crescer 18% em 2020

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Mercado de caminhões deve crescer 18% em 2020

O ano passado terminou com 33% de crescimento na venda de caminhões. Foram emplacados 101.735 caminhões no Brasil em 2019, número bem maior que em 2018, quando foram emplacados 76.426 veículos.

Desde 2015, o número total de vendas não passava de 100 mil unidades. O recorde absoluto foi em 2011. Naquele ano, 172,8 mil caminhões novos foram vendidos.

Com o reaquecimento da economia, a previsão para 2020 é de mais uma alta. De acordo com estimativas da Anfavea, que representa as fabricantes de veículos, neste ano, devem ser vendidos mais de 115 mil caminhões.

Além da economia crescente, que gera maior necessidade de transporte de mercadorias, outros motivos devem puxar a venda de caminhões em 2020. Um deles é a renovação de frotas de empresas. Muitas transportadoras, por precaução, não investiram em novos caminhões nos últimos anos, mas, como as previsões para os próximos anos é animadora, esses veículos mais antigos serão substituídos por novos, gerando uma demanda crescente este ano.

O grande destaque dos últimos anos é para a venda de caminhões pesados, categoria que engloba os cavalos-mecânicos. Foram 51,7 mil unidades vendidas em 2019, mais da metade do total de caminhões. Isso se explica principalmente pelo agronegócio, com a previsão de safras recordes, que precisam sempre de caminhões com maior capacidade de carga para o escoamento da produção.

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ANTT publica nova tabela de fretes com alta de 15%

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ANTT publica nova tabela de fretes com alta de 15%

A Agência Nacional de Transportes Terrestres publicou ontem, no Diário Oficial da União, a Resolução 5.867/2020, que estabelece novos valores e também novos parâmetros de cálculo para a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), conhecida como Tabela de Fretes. Essa tabela traz os valores mínimos para operações de transporte rodoviário de cargas, de acordo com 12 tipos de cargas diferentes e também pela quilometragem dos trajetos. Confira os tipos de cargas:
  • Granel sólido
  • Granel líquido
  • Frigorificada
  • Conteinerizada
  • Geral
  • Neogranel
  • Perigosa
  • Granel sólido
  • Granel líquido
  • Frigorificada
  • Conteinerizada
  • Geral
  • A granel pressurizada

OBS.: aqui o correto gramaticalmente seria A granel sólida, A granel líquida e A granel pressurizada, mas eu deixei da forma como achei na internet que está na ANTT. Seria bom conferir com o cliente.

O novo cálculo da Tabela de Fretes inclui agora o valor de diárias dos caminhoneiros, como alimentação e pernoite, e também foram modificados os parâmetros dos valores de depreciação dos caminhões, como desgaste de pneus e manutenção.

Algumas cargas, como contêineres, e outras que precisam de frotas específicas, como combustíveis, terão direito ao frete de retorno. De acordo com a ANTT, esses veículos não têm uma ampla disponibilidade de cargas e algumas operações inibem o carregamento de outros tipos de produtos.

Outra novidade é a criação de duas novas tabelas que contemplam operações de transporte de alto desempenho. Essas tabelas têm um valor mais alto por quilômetro rodado, já que o tempo entre a carga e a descarga dos produtos tem que ser menor. É o caso do transporte de verduras e outros produtos perecíveis.

Além do cálculo da tabela, os caminhoneiros deverão incluir na negociação com os embarcadores o lucro da viagem e outros custos, como aluguel de equipamentos ou contêineres e pagamento de tributos e taxas. Essa é uma negociação feita à parte e não é obrigatória.

O valor gasto com pedágios, quando a rota incluir trechos pedagiados, deverá ser adicionado ao valor do frete obrigatoriamente.

Para os embarcadores que não pagarem os valores de acordo com a Resolução 5.867, a ANTT prevê multas de R$ 550,00 a R$ 10.500,00, que varia de acordo com a multiplicação por dois da diferença entre o valor pago e o piso devido com base na resolução.

Publicidade de fretes em desacordo com a resolução também pode acarretar penalizações, assim como carregar essas cargas abaixo dos valores corretos. Para conferir todos os valores e informações do cálculo, acesse http://www.antt.gov.br/backend/galeria/arquivos/2020/01/16/Resolucao_58672020_Completa.pdf

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Como calcular o valor do frete de acordo com os Pisos Mínimos do Frete

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Como calcular o valor do frete de acordo com os Pisos Mínimos do Frete

A Resolução 5.867, publicada em 17 de janeiro de 2020 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), define uma série de regras para a cobrança dos valores de fretes de acordo com a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC).

Essa resolução traz todas as informações referentes à metodologia usada para obtenção dos coeficientes dos pisos mínimos dos fretes, valores que são obrigatórios para todas as operações de transporte rodoviário de cargas.

A ANTT e a Esalq-Log levaram em consideração muitos custos inerentes ao transporte, como depreciação do caminhão e do implemento, mão de obra do motorista, seguro, tributos e taxas, custos com diárias e com combustível, Arla32, pneus, manutenção, lubrificação e até lavagem.

Depois de um trabalho árduo e de muitos cálculos, as agências chegaram, finalmente, ao custo operacional total do transporte rodoviário de carga. Esse valor, agrupado em uma série de tabelas, define o valor mínimo para qualquer operação de transporte, mas não leva em conta o lucro do caminhoneiro, o custo com pedágio, tributos, taxas, nem o valor do frete de retorno (para alguns tipos de veículos que não podem transportar outros tipos de cargas, como produtos químicos).

Para calcular o valor do frete, é só multiplicar a distância em quilômetros pelo coeficiente de custo de deslocamento e, ao resultado, somar o custo de carga e descarga.

VALOR DO FRETE = (DISTÂNCIA EM KM x CCD) + CC

Os valores referentes ao Coeficiente de Custo de Deslocamento (CCD) e o Coeficiente de Carga e Descarga (CC) são dados pela resolução da ANTT, variando conforme o tipo de carga, a quantidade de eixos do veículo e a quilometragem do trajeto.

Depois de ter esse valor calculado, o caminhoneiro precisa acrescentar os valores referentes ao lucro, tributos e taxas, além do valor do frete de retorno, se for o caso. O valor referente ao pedágio, se houver, deve ser pago pelo embarcador de acordo com a Lei nº 10.209/2001, que estabelece o vale-pedágio.

Esse é o valor final que o caminhoneiro deve receber pelo transporte.

Se o embarcador se negar a pagar os valores conforme a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, o caminhoneiro pode denunciar a empresa à ANTT pelo telefone 166.

Todas as informações e as tabelas com os valores vigentes podem ser acessadas no endereço http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-5.867-de-14-de-janeiro-de-2020-*-238543306.

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